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TORRE DE MONCORVO: APÓS DOIS MESES NÃO HÁ NOVOS CASOS DE COVID-19 EM LARES

A Unidade e Cuidados Continuado (UCC) de Torre de Moncorvo “está limpa” do novo coronavírus, dois meses depois de detetados os primeiros casos positivos, indicou hoje à Lusa o provedor da Misericórdia local, entidade gestora daquela a unidade de saúde.

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A Unidade e Cuidados Continuado (UCC) de Torre de Moncorvo “está limpa” do novo coronavírus, dois meses depois de detetados os primeiros casos positivos, indicou hoje à Lusa o provedor da Misericórdia local, entidade gestora daquela a unidade de saúde.

“A unidade está limpa, já que os testes efetuados ao longo dos últimos tempos foram dando negativo e hoje recebemos a conformação do último doente a testar negativo, “, disse à Lusa Fernando Gil.

Segundo o responsável, todos os funcionários já regressaram ao serviço. Na UCC encontram-se 15 doentes internados.

As primeiras análises feitas aos utentes da UCC de Torre de Moncorvo aconteceram no dia 01 de abril, sendo que os primeiros resultados foram conhecidos no dia 04 de abril, com 14 pessoas que deram positivo para covid-19 (13 utentes e uma funcionária).

No dia 06 de abril, testes efetuados por “zaragatoa” ditavam que mais 10 pessoas estavam infetadas (quatro enfermeiros, um fisioterapeuta e cinco auxiliares).

Segundo o provedor, a UCC de Torre de Moncorvo registou a morte de quatro utentes infetados pelo novo coronavírus que acabaram por morrer em ambiente hospitalar.

Uma equipa de voluntários da ULS Nordeste acompanhou os utentes da Unidade de Cuidados Continuados de Moncorvo e foi composta por um médico, três enfermeiros e duas auxiliares. Pertencentes à unidade de cuidados continuados local, estivem ao serviço quatro enfermeiros apoiados por seis a oito auxiliares durante os últimos dois meses.

No dia 15 de abril o provedor da Misericórdia de Moncorvo anunciava que cinco utentes negativos para covid-19 regressaram à unidade de cuidados continuados local, que foi alvo de uma ação de descontaminação levada a cabo por militares do Exército, após um período de internamento numa unidade hospitalar de Vila Nova de Gaia.

Portugal contabiliza pelo menos 1.492 mortos associados à covid-19 em 35.306 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da DGS.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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