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TORRE DE MONCORVO: PLANO DE EMERGÊNCIA PROLONGADO ATÉ 1 DE MAIO

O município de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, anunciou hoje o prolongamento do plano municipal de emergência de proteção civil até ao dia 01 de maio, mantendo-se as proibições anteriormente impostas.

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O município de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, anunciou hoje o prolongamento do plano municipal de emergência de proteção civil até ao dia 01 de maio, mantendo-se as proibições anteriormente impostas.

“No momento atual, mantém-se o entendimento de que os contactos entre pessoas, que constituem forte veículo de contágio e de propagação do vírus, bem como as suas deslocações, devem manter-se ao nível mínimo indispensável, sendo de realçar para as finalidades pretendidas a especial necessidade de confinamento que impende sobre os cidadãos”, lê-se numa nota pública no sítio oficial do município na Internet, assinada pelo presidente, Nuno Gonçalves.

Este município do Douro Superior cancelou no dia 05 de abril todas as iniciativas culturais previstas “para os próximos meses”, sendo que o montante orçamentado é canalizado para fazer face às despesas resultantes do estado de emergência no concelho.

Aquele município entende ainda que, “enquanto durar o estado de emergência, está interdita a realização de quaisquer eventos de natureza desportiva e cultural, reuniões ou ajuntamento de pessoas, independentemente do motivo ou natureza”.

“A interdição abrange a realização de quaisquer espetáculos desportivos, culturais e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos e privados, que estejam sujeitas a licenciamento municipal”, indica a mesma nota.

Da lista de iniciativas canceladas faz parte a Feira Medieval de Torre de Moncorvo, o Festival do Solstício e o Encontro de História e Cultura Judaicas.

Torre de Moncorvo apresenta 20 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus na unidade de cuidados continuados local, o que está a deixar as entidades locais sem soluções para a manutenção daquela estrutura.

“Destes 20, há o registo de 10 utentes infetados pelo coronavírus a que juntam seis auxiliares e quatro enfermeiros da unidade de cuidados continuados”, indicou a Lusa o provedor da misericórdia local, Fernando Gil.

Segundo o responsável, ainda hoje vão ser testados mais três profissionais de saúde.

Há cinco utentes negativos para a covid-19 que vão ser transferidos hoje para uma unidade de saúde de Vila Nova de Gaia.

A decisão hoje tomada foi dada a conhecer à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, através do Comando Distrital de Operações de Socorro de Bragança, a todos os agentes de proteção civil com atividade no concelho de Torre de Moncorvo, às juntas de Freguesia do concelho, à população e aos órgãos de comunicação social.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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