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TORRES VEDRAS: AUTARCA ACUSADO DE ‘PLAGIAR’ TESE DE MESTRADO

O Ministério Público requereu o julgamento do presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes (PS), por alegado plágio na sua tese de doutoramento, defendida em 2015 na Universidade de Lisboa.

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O Ministério Público requereu o julgamento do presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes (PS), por alegado plágio na sua tese de doutoramento, defendida em 2015 na Universidade de Lisboa.

A dedução da acusação pelo MP foi confirmada à Lusa pelo Gabinete de Comunicação do presidente da Câmara, salientando que o autarca “vai responder a título pessoal”.

Num comunicado publicado esta sexta-feira no seu site, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), sem referir o nome de Carlos Bernardes, informou que requereu o julgamento em tribunal singular de um arguido pela prática de um crime de contrafação.

Segundo a PGDL, “ficou suficientemente indiciado que o arguido, em setembro de 2015, com vista à obtenção do grau académico de doutor, apresentou, numa Universidade em Lisboa, uma tese de doutoramento, tendo realizado publicamente a defesa perante o respetivo júri, onde ficou aprovado”.

“Apurou-se que esta tese de doutoramento foi criada a partir de textos publicados ou divulgados em data anterior e de outros autores, tendo o arguido procedido à introdução de ligeiras modificações como alterações para conformação com o novo acordo ortográfico, substituição de palavras por sinónimos, substituição de verbos por expressões nominais, alterações de géneros gramaticais de palavras ou substituições de verbos, alteração da ordem das palavras e supressões de partes dos textos originais, que o arguido utilizou como se fossem próprios e da sua exclusiva lavra“, acrescentou.

Em meados de fevereiro de 2017, foi anunciado que o MP abriu um inquérito para investigar o alegado plágio na tese de doutoramento “As linhas de Torres, um destino turístico estratégico para Portugal”, de Carlos Bernardes.

As suspeitas de plágio na tese foram levantadas num artigo de opinião de um antigo vereador da Câmara, Jorge Ralha (PS), publicado no jornal Badaladas, de Torres Vedras.

O antigo autarca do PS acusou Carlos Bernardes de ter plagiado 47 das 200 páginas da tese, através quer de “cópias integrais de partes de estudos sem identificar a fonte” bibliográfica, quer de “transcrições, sem aspas, de diversos autores” ou “tentativa de disfarce de plágio alterando termos e expressões e não o conteúdo científico”.

Na altura, Carlos Bernardes considerou, que o seu estudo é inovador, apesar de admitir “eventuais falhas” na identificação das fontes, que estava disponível a corrigir.

A Universidade de Lisboa abriu também um inquérito interno, logo que o caso chegou à imprensa. Lucinda Fonseca, diretora do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, disse então à Lusa que “solicitou à coordenação do doutoramento de Turismo que analisasse a situação”.

De acordo com o artigo de opinião, são presumíveis visados os investigadores Vasco Gil Mantas, da Universidade de Coimbra, enquanto autor do artigo “Linhas fortificadas e vida quotidiana: da muralha da China à Muralha do Atlântico”; Luís Ferreira, do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo, como autor do artigo “Planeamento estratégico de destinos turísticos”; e o próprio coorientador da tese de doutoramento Carlos Guardado da Silva, autor de bibliografia sobre as Linhas de Torres Vedras.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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