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NACIONAL

TRABALHADORES DO INEM PROTESTAM

Vários trabalhadores do INEM protestaram, nesta manhã de terça-feira, às portas das instalações do Instituto Nacional de Emergência Médica, no Porto, exigindo a manutenção dos atuais coordenadores do serviço. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Vários trabalhadores do INEM protestaram, nesta manhã de terça-feira, às portas das instalações do Instituto Nacional de Emergência Médica, no Porto, exigindo a manutenção dos atuais coordenadores do serviço.

A demissão em bloco do responsável regional e dos coordenadores do serviço do INEM, no Porto, foi a gota de água para os funcionários, fartos de fazer horas extra sem limites devido a um número insuficiente de trabalhadores, dos baixos salários e da escassez de meios.

“As pessoas que foram escolhidas não conhecem as especificidades do serviço, o que vai ter consequências na qualidade e rapidez da nossa resposta”, considera António Moreira, funcionário do INEM há 15 anos, juntando-se, por isso, a um protesto que visava sobretudo “manifestar o apoio às pessoas demissionárias”.

“O diretor regional demitiu-se na semana passada, depois de ter indicado como coordenadores as pessoas que atualmente prestavam esse serviço e dessa indicação não ter sido aceite pela direção nacional, que indicou outros nomes. Os atuais coordenadores, que tinham o apoio dos trabalhadores, também se demitiram”, explicou o responsável pelo Sindicato da Função Pública do Norte, Orlando Gonçalves.

Paralelamente, os trabalhadores do INEM também decidiram aderir ao pré-aviso de greve do sindicato para as horas extraordinárias “No Norte, estamos com uma adesão de 100%”, revela Orlando Gonçalves. “As horas extraordinárias até eram uma forma de compensar os nossos salários, que são baixos. Somos os mais interessados em garantir um serviço de qualidade. Mas não temos alternativas”, justifica António Moreira. É que, o sindicato estima que sejam necessários contratar mais 300 funcionários, em todo o país, para garantir a rapidez de resposta do INEM.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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