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ECONOMIA & FINANÇAS

TRABALHO: EM 2021 APENAS SE GANHAVA MAIS 118 EUROS DO QUE EM 2011

Os trabalhadores por conta de outrem ganhavam, em 2021, descontando o efeito da inflação, em média, 1.294 euros, apenas 118 euros a mais do que dez anos antes, de acordo com dados divulgados pela Pordata.

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Os trabalhadores por conta de outrem ganhavam, em 2021, descontando o efeito da inflação, em média, 1.294 euros, apenas 118 euros a mais do que dez anos antes, de acordo com dados divulgados pela Pordata.

Num comunicado, a entidade revelou que, “em 2021, os trabalhadores por conta de outrem em empresas ganhavam, em média, 1.294 euros”, ilíquidos, o que, face a 2011, “é um aumento de 210 euros que, descontado o efeito da inflação, é apenas de 118 euros”, indicou.

De acordo com a Pordata, “no que toca aos grandes grupos profissionais”, alguns “auferem salários acima da média nacional”, com destaque para os “representantes do poder legislativo e de órgãos executivos (+1.483 euros)”, as “profissões intelectuais e científicas (+701 euros)”, os “técnicos de nível intermédio (+314 euros), entre os quais se verifica uma exceção: os técnicos e profissionais de nível intermédio da saúde auferem menos 108 euros do que a média nacional”, realçou.

A Pordata detalhou ainda que, dentro destes três grupos mencionados, “as profissões mais bem pagas dizem respeito a cargos de gestão ou direção”, como “representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes superiores da Administração Pública, diretores e gestores de empresas (ganhavam, em média, 3.577 euros); os diretores de serviços administrativos e comerciais (3.091 euros); os diretores de produção e de serviços especializados (2.826 euros); e os técnicos dos serviços jurídicos, sociais, desportivos e culturais (2.331 euros)”.

Também as profissões das áreas CTEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) “se situam entre as mais bem pagas, com remunerações acima dos 1.850 euros”, indicou a Pordata.

Neste grupo incluem-se “especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC) (2.198 euros)”, em “finanças, contabilidade, organização administrativa, relações-públicas e comerciais (2.111 euros)”, em “ciências físicas, matemáticas, engenharias (2.019 euros)” e “profissionais de saúde (1.869 euros)”.

Por outro lado, no que diz respeito às profissões mais mal pagas “são as de assistente na preparação de refeições (761 euros), trabalhador de limpeza (791 euros) e trabalhador dos cuidados pessoais (818 euros)”, indicou.
Desigualdade entre homens e mulheres
A Pordata analisou ainda a desigualdade salarial entre homens e mulheres, concluindo que o maior fosso se encontra “entre os técnicos de nível intermédio dos serviços jurídicos, sociais, desportivos, culturais (os homens ganham, em média, mais 2.409 euros)”.

Entre as áreas com maior fosso entre homens e mulheres estão ainda representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes superiores da Administração Pública, diretores e gestores de empresas, em que “os homens ganham, em média, mais 1.070 euros do que as mulheres”, indicou.

No que diz respeito aos setores económicos mais bem remunerados, segundo a Pordata, “são o da eletricidade, gás e água (auferiam, em média, mais 1.672 euros do que a média nacional) e as atividades financeiras e de seguros (+1.080 euros)”, enquanto, por oposição, “o setor do alojamento e restauração e o da agricultura são os menos bem pagos (-380 euros e -283 euros face à média nacional)”.
Setores que mais geram riqueza têm salários abaixo da média

A organização deu ainda conta de que “os setores económicos que mais geraram riqueza (VAB — Valor Acrescentado Bruto), em 2020, são também aqueles onde os salários médios dos trabalhadores estavam abaixo da média nacional”.

A Pordata deu os exemplos da indústria transformadora, que “gerou 13,8% do VAB, com destaque para as indústrias alimentar e têxtil” e “onde os salários médios são 121 euros e 340 euros inferiores à média nacional”, bem como das “atividades imobiliárias e o comércio (13,4% e 13,1% do VAB), a administração pública e a saúde (7,4% e 7% do VAB)”, salientando que “na saúde, a diferença face à média nacional é de -145 euros”.

No entanto, indicou, as maiores diferenças face à média nacional “encontram-se no alojamento e restauração (-380 euros, com um VAB de 3,6%), na agricultura (-283 euros, com um VAB de 2,5%) e nas atividades administrativas e serviços de apoio (-208 euros, com um VAB de 3,8%)”.

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GOVERNO VAI “PONDERAR” PROPOSTAS SOBRE AS RENDAS E PROMETE “DECISÃO EQUILIBRADA”

A Ministra da Habitação disse hoje que o Governo vai “ponderar” e “avaliar” as propostas apresentadas pelas várias entidades sobre a atualização das rendas para 2024, tendo prometido uma “decisão equilibrada” assente em “duas premissas fundamentais”.

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A Ministra da Habitação disse hoje que o Governo vai “ponderar” e “avaliar” as propostas apresentadas pelas várias entidades sobre a atualização das rendas para 2024, tendo prometido uma “decisão equilibrada” assente em “duas premissas fundamentais”.

“Temos uma grande preocupação e uma grande prioridade que é garantir que o mercado habitacional se mantém saudável e estável, e que os arrendatários não têm aqui um esforço acrescido quando não conseguem já hoje responsabilizar-se pelo seu arrendamento”, afirmou à Lusa Marina Gonçalves, em Alcanena (Santarém), à margem da assinatura de protocolos com os municípios do Médio Tejo para construção de habitação a renda acessível.

Sem confirmar se o Governo vai fixar um limite para a atualização das rendas em 2024, a governante disse, no entanto, que é com “estas premissas” que o governo vai “fazer a avaliação das várias propostas e sugestões que estiveram em cima da mesa” e que resultaram da “auscultação” com as várias entidades representativas do setor.

“Em função disso, nós também teremos este trabalho de avaliarmos e podermos tomar alguma decisão, se a tomarmos, relativamente ao coeficiente de 2024”, afirmou, tendo indicado ser o tempo de “ponderar” medidas “equilibradas” que visam senhorios e arrendatários no âmbito da atualização das rendas, seja nas habitacionais, como também nas do comércios e serviços, incluídas na mesma norma do NRAU [Novo Regime do Arrendamento Urbano].

Depois de ter reunido com as associações de inquilinos, proprietários, consumidores e centrais sindicais, Marina Gonçalves disse que “as várias preocupações” apresentadas “muitas vezes parecem contraditórias em si”, tendo afirmado “acreditar” que “há sempre um equilíbrio nas posições e, sobretudo, um equilíbrio nas decisões” a tomar.

“Não esperaremos, obviamente, até ao final do ano, mas tendo esta certeza que temos este tempo de ponderação para tomar uma decisão equilibrada”, reiterou.

A ministra da Habitação presidiu hoje em Alcanena à cerimónia de assinatura de vários acordos de operacionalização para projetos de habitação a custos acessíveis no Médio Tejo, cuja Comunidade Intermunicipal (CIM) tem um pacote protocolado desde junho com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) que prevê um investimento próximo dos 150 milhões de euros (ME) em 1.132 habitações a custo acessível nos 13 municípios.

No total, hoje foram assinados acordos de celebração que correspondem a 15 imóveis que permitirão a construção ou reabilitação de 226 fogos, representando um investimento total de 32.4 ME (com IVA), estando a CIM Médio Tejo a operacionalizar ao dia de hoje “mais de 20% do pacto inicial” assinado com o IHRU a 23 de junho.

“É um bom exemplo em como num pouco espaço de tempo se desenhou a ideia, se definiram os projetos que queremos concretizar no Médio Tejo no arrendamento acessível, e se assinou o protocolo chapéu, e hoje se dá mais um passo nessa concretização operacional já com 20% em execução”, destacou Marina Gonçalves, tendo defendido que o programa global nacional, que tem de estar concluído até junho de 2026, “deve permanecer para lá do PRR”.

Os projetos assinados com os municípios do Médio Tejo no âmbito da renda acessível, à exceção do Entroncamento, que viu chumbada a proposta da construção de 100 fogos pela oposição, são financiados com verbas provenientes do empréstimo concedido no âmbito do investimento no Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis da componente Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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MINISTRO DAS FINANÇAS DIZ QUE SALÁRIO MÍNIMO NÃO PAGARÁ IRS EM 2024

O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse hoje que quem recebe o salário mínimo nacional (SMN) não pagará imposto sobre o rendimento (IRS) em 2024.

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O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse hoje que quem recebe o salário mínimo nacional (SMN) não pagará imposto sobre o rendimento (IRS) em 2024.

“Os que têm salário mínimo não terão nenhuma tributação em 2024”, afirmou Medina, hoje em conferência de imprensa em Lisboa.

O ministro disse que, na norma atual, haveria “muito raros casos” em que pessoas com rendimento equivalente ao salário mínimo seriam tributadas, mas que no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) “ficará claro que não haverá tributação efetiva para quem receba salário mínimo nacional”.

Já questionado pelos jornalistas sobre esta semana, ter havido contradições no Governo sobre este tema, Medina recusou.

“Não pretenda encontrar contradições sobre as orientações da política onde elas não existem”, afirmou o governante, considerando que as notícias sobre o tema foram “pouco rigorosas”, pois parecia que esses contribuintes “iam pagar impostos como se fossem de classe média alta”.

Na terça-feira, o Ministério das Finanças admitiu que poderia haver situações “pontuais” de pessoas com rendimento equivalente ao salário mínimo a pagarem IRS em 2024, na sequência da alteração ao mínimo de existência (rendimento isento de IRS) efetuada no OE2023.

Segundo as Finanças, o facto de os trabalhadores que auferem o SMN passarem a ter de entregar declaração de IRS, a partir de 2024, “não significa que venham a pagar imposto”, pois com as deduções à coleta “podem chegar a tributação zero”.

“Não excluindo situações que se estimam pontuais, a larguíssima maioria não suportará qualquer imposto”, afirmou o Ministério das Finanças.

Posteriormente, ainda na terça-feira durante o debate da moção de censura do Chega ao Governo, o primeiro-ministro, António Costa, disse no parlamento que o Governo vai “com grande probabilidade atualizar o mínimo de existência em conformidade com a atualização do salário mínimo nacional”, em resposta a uma questão do líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares.

António Costa lembrou que, atualmente, o mínimo de existência está fixado “no valor correspondente precisamente a 14 vezes o valor do salário mínimo nacional” de 2023 (760 euros).

“Não é entendimento do Governo que se deva alterar essa situação”, referiu.

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