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TRANSPORTES NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO VÃO TER PASSE ÚNICO

A Área Metropolitana do Porto (AMP), composta por 17 concelhos, deverá colocar em vigor a partir de abril de 2019 os passes sociais e únicos, disse hoje à Lusa o presidente, Eduardo Vítor Rodrigues.

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A Área Metropolitana do Porto (AMP), composta por 17 concelhos, deverá colocar em vigor a partir de abril de 2019 os passes sociais e únicos, disse hoje à Lusa o presidente, Eduardo Vítor Rodrigues.

“Nós estamos absolutamente empenhados em garantir que, até final do primeiro trimestre de 2019, ou seja, até 31 de março, tenhamos tudo pronto para que, de acordo com o que o Governo nos solicitou, possamos aplicar o passe único a partir de abril”, afirmou o também autarca de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, no final da reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CmP).

Eduardo Vítor Rodrigues explicou que o objetivo desta medida é ter um “passe metropolitano” que signifique um ganho económico-financeiro para as famílias.

Com o passe único, as pessoas vão poder viajar em toda a Área Metropolitana do Porto as vezes que forem necessárias por um custo mensal de 40 euros, suprimindo tarifas diferenciadas que implicavam custos mensais de 120 a 130 euros para circular em mais do que um operador.

Além da poupança que o passe social e único vai representar nos orçamentos familiares, o líder da Área Metropolitana do Porto entendeu que também haverá um “grande ganho para a sustentabilidade” dos territórios que passam, assim, a ter uma maior utilização dos transportes públicos e, por consequente, uma redução do uso do transporte individual.

Para financiar a operação, Eduardo Vítor Rodrigues aponta duas fontes de financiamento público – o Orçamento do Estado e uma fatia dos orçamentos municipais -, sublinhando ser “decisivo” que o Governo transfira “mensalmente os duodécimos” à AMP porque os operadores necessitam de um encaixe financeiro mensal, senão “passado pouco tempo irão à falência”.

“Gostávamos que esta medida se articulasse com outras que temos previstas no caderno de encargos da concessão de transportes que vamos lançar no início de 2019, nomeadamente a renovação da frota”, salientou.

O líder da AMP considerou haver um “novo caminho” a fazer, nomeadamente em garantir que os transportes públicos possam ser reforçados.

“O que nós sentimos é uma grande dificuldade na operação e na qualidade da operação e, quanto mais nos afastamos do centro da área metropolitana, pior. Temos aqui uma nova disponibilidade, um encaixe financeiro de 25 milhões de euros de receita que vamos pode afetar a um modelo de concurso que assenta na prestação de serviços, na compra de quilómetros, garantindo que há uma comparticipação nacional para o transporte público melhorar e o envolvimento dos municípios”, frisou.

Eduardo Vítor Rodrigues comentou que, em março, o CmP encomendou um estudo sobre a viabilidade económica e os impactos desta medida no Orçamento de Estado que será apresentado nos “próximos dias”.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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