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TRIBUNAL DE CONTAS EUROPEU ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) alerta que a União Europeia (UE) “continua a ficar para trás” relativamente ao investimento em inteligência artificial (IA), podendo perder a ‘corrida’ tecnológica, embora as empresas portuguesas sejam das que mais inovam.

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O Tribunal de Contas Europeu (TCE) alerta que a União Europeia (UE) “continua a ficar para trás” relativamente ao investimento em inteligência artificial (IA), podendo perder a ‘corrida’ tecnológica, embora as empresas portuguesas sejam das que mais inovam.

Em causa está uma auditoria agora iniciada — e que estará concluída dentro de um ano — relativamente ao investimento da UE em IA, cuja antevisão agora divulgada pelo TCE revela que “a União Europeia se arrisca a ficar pelo caminho nesta decisiva ‘corrida’ tecnológica”.

Preparando-se para auditar as ações da União Europeia criadas para impulsionar o desenvolvimento da IA, o organismo europeu sublinha que esta tecnologia “é fundamental para a transição digital da UE” e, embora a revolução já esteja a acontecer”, considera que “a Europa continua a ficar para trás em certos aspetos fundamentais, como é o caso do financiamento”.

Segundo o auditor comunitário, “os Estados Unidos investem o dobro do valor que a UE investe no campo da IA”.

Em 2021, em média, menos de uma em cada 10 empresas da UE (cerca de 8%) recorriam à IA, o que diferia consoante os países. Em Portugal esta percentagem era, nesse ano, de 17%, sendo este o segundo melhor Estado-membro, apenas ultrapassado pela Dinamarca (24%).

As percentagens mais baixas de uso de IA nas empresas foram registadas na República Checa, Grécia, Letónia, Lituânia (todos os países com 4%), Bulgária, Estónia, Chipre, Hungria, Polónia (todos com 3%) e Roménia (1%).

Nesta auditoria que agora arranca, o TCE vai então avaliar se os planos e as medidas financeiras adotadas pela Comissão Europeia ajudam a posicionar a UE como líder mundial de IA.

Para conseguir entrar nesta ‘corrida’ tecnológica, a UE planeou destinar cerca de 10 mil milhões de euros ao investimento em IA no âmbito do seu orçamento entre 2014 e 2027, mas agora pretende aumentar este montante, de forma gradual, para 20 mil milhões de euros por ano ao longo da atual década.

Acrescem os investimentos feitos no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, já que pelo menos 20% dos 724 mil milhões de euros totais terão de ser mobilizados para financiar a transição digital da União.

No que toca a outros fundos, o InvestEU poderá mobilizar investimentos públicos e privados através de uma garantia orçamental da UE de 6,6 mil milhões de euros destinados à investigação, inovação e digitalização.

Em 2018, a Comissão Europeia adotou um plano relativo à inteligência artificial, que foi atualizado em 2021, para impulsionar a inovação, mas também assegurar a ética e a segurança.

INTERNACIONAL

POR TODO O MUNDO 20% DOS ALIMENTOS PRODUZIDOS SÃO DESPERDIÇADOS

O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

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O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), cada pessoa desperdiçou 79 quilos de alimentos naquele ano.

O número significa que, do total de alimentos desperdiçados, 60% (631 milhões de toneladas) provieram de famílias, enquanto 28% foram da responsabilidade de serviços alimentares e 12% do retalho, sublinhou o documento hoje divulgado.

“Num ano em que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, cada lar deitou fora o equivalente a mil milhões de refeições por dia, ou seja, 1,3 refeições diárias para pessoas afetadas pela fome no mundo”, apontou a análise.

O desperdício alimentar, alerta o PNUMA, gera entre 8% e 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que é quase cinco vezes mais do que as emissões totais do setor da aviação.

A situação continua a prejudicar a economia global e a alimentar as alterações climáticas, além de representar um grave prejuízo para a natureza e um aumento da poluição.

“O desperdício alimentar é uma tragédia global. Milhões de pessoas passam fome devido ao desperdício alimentar em todo o mundo”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, na apresentação do relatório.

Um problema que, lembram os investigadores, não é apenas dos países ricos.

“É um problema global”, defendeu o coautor do relatório e diretor da organização britânica de resíduos WRAP, Richard Swannel.

Os autores do relatório garantiram que as diferenças no desperdício alimentar ‘per capita’ dos agregados familiares entre países de rendimento elevado e países de rendimento mais baixo eram surpreendentemente pequenas.

“Os dados são realmente claros neste ponto: este é um problema mundial que todos nós poderíamos resolver amanhã, seja para poupar dinheiro ou para reduzir o impacto ambiental”, sublinhou ainda Swannel.

A análise das Nações Unidas, publicada numa altura em que as crises alimentares se aprofundam em várias regiões, como na Faixa de Gaza ou Sudão, visa acompanhar o progresso dos países para atingir o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

De acordo com os investigadores, atualmente apenas quatro países do G20 (as 20 economias mais ricas e emergentes) – Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia (UE) – têm possibilidade de cumprir o objetivo até daqui a seis anos.

No último relatório publicado, referente a 2021, o PNUMA concluía que se tinha desperdiçado 17% dos alimentos produzidos nesse ano em todo o mundo, ou seja, 1.030 milhões de toneladas de comida.

No entanto, os autores do estudo alertaram que as comparações não devem ser feitas diretamente entre valores dos dois anos, já que o número de países que reportaram dados quase duplicou.

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TRIBUNAL EUROPEU CONDENA PORTUGAL A INDEMNIZAR O ECONOMISTA PEDRO ARROJA

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

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Imagem do Porto Canal

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

A decisão do TEDH, hoje divulgada, ordena a reabertura do processo e reverte totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada ao próprio eurodeputado.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada a Paulo Rangel, com multa de 5.000 euros.

Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

“O TEDH ordenou a reabertura do processo, aliás prevista no Código de Processo Civil português. Dessa forma, o eurodeputado Paulo Rangel e a sociedade de advogados de que ele era diretor vão ter de devolver tudo o que receberam ilegalmente. O Estado vai ter de devolver tudo o que recebeu de custas e multas e apagar no registo criminal as respetivas condenações”, explicou à Lusa o advogado de Pedro Arroja.

Jorge Alves deixa ainda uma crítica aos tribunais portugueses.

“É estranho que os tribunais nacionais continuem a violar a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de forma grosseira, causando danos morais e materiais às sociedades e pessoas e nada aconteça aos juízes respetivos, Aliás, ainda são promovidos”, acusou o advogado.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato.

O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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