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INTERNACIONAL

TRUMP ANUNCIA SANÇÕES CONTRA A TURQUIA

O Presidente norte-americano anunciou hoje sanções contra a Turquia, para restringir os ataques turcos aos combatentes curdos e civis na Síria, que começaram depois de Donald Trump anunciar a retirada dos militares dos EUA do norte do país.

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O Presidente norte-americano anunciou hoje sanções contra a Turquia, para restringir os ataques turcos aos combatentes curdos e civis na Síria, que começaram depois de Donald Trump anunciar a retirada dos militares dos EUA do norte do país.

O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, anunciou que Trump pediu ao Presidente turco, Recep Erdogan, que “acabe com a invasão” e que ele próprio se iria deslocar à Turquia para discutir o assunto.

Também hoje, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, avançou que três ministros turcos foram objeto de sanções, já assinadas por Trump.

Antes, o republicano Donald Trump já tinha anunciado a suspensão das negociações comerciais com a Turquia e o aumento das tarifas alfandegárias sobre o aço turco.

No Congresso, a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, anunciou que está a preparar com um dos principais senadores republicanos, Lindsey Graham, legislação para “anular” a decisão de Trump da retirada militar da Síria.

E o próprio líder republicano no Senado, Mitch McConnell, disse hoje que a retirada militar dos EUA da Síria ameaçava ser uma “calamidade estratégica” e originar um “resultado catastrófico” para os interesses norte-americanos na região.

Entretanto, os EUA têm sido muito criticados, tanto pela retirada atabalhoada, como pelas consequências nas relações com aliados, como ainda pela ressurgência do Estado Islâmico que a sua decisão permite, quando o combate aos milicianos deste grupo foi das razões principais para a ida dos norte-americanos para a Síria.

Na semana passada, os turcos começaram a atacar os curdos sírios, que têm sido um aliado de longa data dos EUA no combate àquele grupo, também designado Daesh (acrónimo árabe do grupo extremista Estado Islâmico).

Hoje, tropas do Governo sírio dirigiram-se para a região fronteiriça, criando as condições para um potencial confronto com as forças turcas.

As milícias curdas anunciaram um acordo com o Presidente sírio, Bashar Assad, para os ajudar a enfrentar a invasão turca.

As tropas dos EUA consolidaram as suas posições no norte da Síria, durante o dia de hoje, e estão a preparar a retirada de material antes de saírem totalmente da região, anunciou um dirigente do setor da Defesa.

As apressadas preparações seguem-se à decisão tomada por Trump no sábado de expandir uma retirada parcial em uma retirada total.

A decisão de Trump coloca muitas questões, como se e como é que os EUA vão continuar a pressionar militarmente o Daesh na Síria sem tropas no terreno.

Os militares dos EUA têm estado no país desde 2015, a apoiar com armas e conselhos grupos de combatentes sírios liderados pelos curdos, que eliminaram o controlo do território sírio pelo Daesh, mas que continuavam a trabalhar para impedir a sua ressurgência.

Hoje, em uma série de mensagens divulgadas na rede social Twitter, Trump defendeu a sua decisão e fez ataques sarcásticos aos críticos que consideram a retirada militar da Síria uma traição aos curdos e algo do gosto dos dirigentes de Moscovo.

“Quem quiser ajudar a Síria na proteção aos curdos, esteja à vontade, seja a Rússia, a China ou Napoleão Bonaparte”, escreveu.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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