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TÚNEL DO MARÃO VAI ESTAR ‘CONDICIONADO’ DEVIDO A MANUTENÇÃO

O trânsito vai estar condicionado no Túnel do Marão, nas noites da próxima semana, para a realização de trabalhos de manutenção dos equipamentos de segurança da infraestrutura localizada entre Amarante e Vila Real, foi hoje anunciado.

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O trânsito vai estar condicionado no Túnel do Marão, nas noites da próxima semana, para a realização de trabalhos de manutenção dos equipamentos de segurança da infraestrutura localizada entre Amarante e Vila Real, foi hoje anunciado.

AInfraestruturas de Portugal (IP) explicou, em comunicado, que vai realizar, nas noites de 17 a 20 de outubro, trabalhos de manutenção e teste dos equipamentos de segurança ativa instalados no Túnel do Marão, na Autoestrada 4 (A4).

Estes equipamentos encontram-se aplicados sobre a faixa de rodagem e vão desde os sistemas de iluminação permanente e de iluminação de reforço, aos ventiladores, painéis de mensagem variável e painéis seta/cruz.

A IP explicou que a intervenção de manutenção regular decorrerá de forma faseada e exclusivamente em período noturno, entre as 21:00 e as 06:00, período em que o volume de tráfego é reduzido, de modo “a mitigar os impactos negativos sobre a mobilidade das populações”.

A realização dos trabalhos obriga ao corte de trânsito entre os nós de ligação ao IP4 (Padronelo) e da Campeã.

A intervenção começa na Galeria Sul, com corte de trânsito no sentido Porto — Vila Real nas noites de 17 para 18 e 18 para 19.

Depois, a intervenção na Galeria Norte, com corte de trânsito no sentido Vila Real — Porto, ocorrerá nas noites de 19 para 20 e de 20 para 21.

A IP disse que o desvio de trânsito estará devidamente sinalizado no local, devendo ser utilizado o Itinerário Principal 4 (IP4) como percurso alternativo.

A empresa disse ainda agradecer “a melhor compreensão para os eventuais transtornos que o condicionamento possa provocar, sendo este necessário para a realização dos trabalhos de manutenção dos equipamentos de segurança existentes no Túnel do Marão”.

A infraestrutura rodoviária tem quase seis quilómetros e insere-se na Autoestrada do Marão, que concluiu o prolongamento da A4 de Amarante a Vila Real.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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