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TVI ‘DESLIGA’ JORNALISMO DE INVESTIGAÇÃO DE ANA LEAL

Os jornalistas da TVI que integravam a equipa do programa “Ana Leal” criticaram a decisão da Direção de Informação de cancelar este segmento dedicado ao jornalismo de investigação, considerando que a profissão “não está de quarentena”, apesar da pandemia.

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Os jornalistas da TVI que integravam a equipa do programa “Ana Leal” criticaram a decisão da Direção de Informação de cancelar este segmento dedicado ao jornalismo de investigação, considerando que a profissão “não está de quarentena”, apesar da pandemia.

De acordo com uma carta enviada ao Conselho de Redação da TVI, a que a agência Lusa teve acesso, os jornalistas que faziam parte da equipa deste programa contestam o seu cancelamento, considerando que o “jornalismo não está de quarentena”.

O segmento “Ana Leal”, que era transmitido quinzenalmente, às terças-feiras, foi suspenso em 10 de março, na sequência da propagação da pandemia, mas “a equipa continuou a trabalhar sob as orientações da coordenadora Ana Leal”, apenas em “histórias sobre a temática covid-19” e que seriam transmitidas no “’Jornal das 8’ sempre que estivessem concluídas, mas agora sem dia nem hora marcados”, prossegue o documento.

A carta refere que o Diretor de Informação, Sérgio Figueiredo, concordou manter “a marca de água ‘Ana Leal’ para que os espetadores soubessem que o programa estava vivo”, mas acabou por retirar a “respetiva autorização acordada com a jornalista Ana Leal, sem nunca explicar porquê”.

Segundo o documento, o diretor de Informação comunicou, em 26 de março, que a equipa do programa “era dissolvida” e que os jornalistas que a integravam “regressavam à redação”.

A carta acrescenta que nunca foi referido a este grupo “que se tratava de uma situação transitória para acorrer a necessidades da redação” e que “a ideia foi transmitida como definitiva”.

Os jornalistas que integravam a equipa deste segmento incluíram na missiva um excerto de uma conversa na aplicação de mensagens para ‘smartphone’ WhatsApp, de 17 de março, com uma mensagem atribuída a Sérgio Figueiredo e que consideram que demonstra “o que pretendia da informação da TVI”.

“Jornalismo é informar, mas é, sobretudo, ter a noção do papel que desempenha na sociedade. Por isso, também é filtrar, ter a noção do tempo e do modo como o nosso trabalho impacta na vida dos outros. Enquanto os incêndios não se apagam, não é hora de questionar os bombeiros. Não ignoramos as falhas, mas estar a insistir nelas, estar sobretudo preocupado em denunciar o que não funciona, assusta as pessoas e afasta-as da antena, provoca rejeição. As televisões têm agora a preocupação de informar, de esclarecer, de ser pedagógicos, de perceber que as pessoas precisam sobretudo tranquilizar-se e confiar”, terá dito Sérgio Figueiredo, em resposta a Ana Leal sobre uma reportagem que seria exibida no dia seguinte (18 de março).

“Quando ela acabar [a pandemia], quando ela for vencida, então voltamos a questionar, a denunciar, a pôr em causa. Como sempre temos feito, como esta equipa tem feito, com o aval e o comprometimento pessoal deste diretor que vos admira e dá o corpo às balas para que nenhuma pressão nenhum interesse vos trave”, terá acrescentado o diretor de Informação da TVI.

Por seu turno, a equipa que integrava este programa considerou, na carta, que “o jornalismo em tempos de pandemia tem, efetivamente, um papel crucial em termos pedagógicos, mas não pode, de forma alguma, limitar-se a isso”.

Este grupo de jornalistas ressalvou que os cidadãos “têm o direito a não quererem estar informados” e que, para alguns, poderá ser preferível “não saber o que está a acontecer” ou até será “um mecanismo de defesa para sobreviverem” a esta crise da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus.

“Mas esse é apenas um direito do cidadão, mal andaríamos se fosse um dever do jornalismo. Ao jornalista exige-se que informe e que o faça com responsabilidade, ou seja, sem alarmismos infundados, mas com a verdade. Longe vão os tempos em que a Comunicação Social estava proibida de noticiar aquilo que deixasse as pessoas alarmadas”, contrapôs este grupo de jornalistas.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da TVI disse que “os dois espaços de informação dedicados ao jornalismo de investigação estão suspensos até decisão contrária” e que “não há planos, nem data, para o regresso de qualquer um deles”.

Em relação aos elementos que integravam a equipa do programa, a mesma fonte explicou que “as pessoas estão todas integradas no esquema de rotatividade” por causa da pandemia.

Fonte do Conselho de Redação da TVI confirmou à Lusa que tem estado a acompanhar a situação.

Os jornalistas que integraram a equipa do programa “Ana Leal” também já tinham sido contactados pelo Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas.

NACIONAL

COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS SIMPLIFICADAS ENTRE SERVIÇOS DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

A portaria que regulamenta as comunicações eletrónicas realizada entre os tribunais e o Ministério Público (MP) e os serviços de registo comercial e predial foi hoje publicada em Diário da República e entra em vigor no domingo.

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A portaria que regulamenta as comunicações eletrónicas realizada entre os tribunais e o Ministério Público (MP) e os serviços de registo comercial e predial foi hoje publicada em Diário da República e entra em vigor no domingo.

Segundo o Ministério da Justiça, esta portaria visa “simplificar e tornar mais ágeis” as comunicações e a troca de informação entre os tribunais e o Ministério Público e os serviços de registo, designadamente o envio pelos tribunais de pedidos de atos de registo, contribuindo para a concretização dos objetivos inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nomeadamente por referência à disponibilização da nova Plataforma Integrada de Serviços para Empresas-Empresa 2.0.

“Tal permitirá poupanças significativas para as secretarias dos tribunais, do Ministério Público e para o Instituto dos Registos e do Notariado”, refere a portaria assinada pelo secretário de Estado da Justiça, Pedro Tavares.

O sistema agora adotado – adianta o Governo – permite o envio de informação e a prática de atos de forma integralmente desmaterializada, por via eletrónica, dispensando qualquer atividade manual de digitalização ou de tratamento de documentação a circular entre tribunais, serviços do Ministério Público e serviços de registo.

No preâmbulo da portaria, o Ministério da Justiça lembra que a interoperabilidade entre os sistemas de informação das instituições públicas constitui “uma das ferramentas mais adequadas a garantir quer a redução de encargos para os indivíduos e para as empresas”, dando assim cumprimento “ao princípio da boa administração, na sua vertente da eficiência, e ao princípio de “uma só vez”, que pressupõe a dispensa de entrega de documentação que já se encontra em poder das instituições públicas, quer a melhor gestão dos recursos humanos e materiais dos serviços da justiça”.

Com esta portaria, o Governo cessante quis dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelos governos anteriores e potenciar o investimento decorrente do PRR, ao implementar “um alargado conjunto de medidas que permitem tornar a justiça mais ágil e transparente, assente em informação estruturada e interoperável, capaz de a tornar mais eficaz e próxima dos cidadãos e das empresas”.

Na feitura deste diploma foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, a Procuradoria-Geral da República, a Comissão Nacional de Proteção de Dados, a Ordem dos Advogados e a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução.

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PROTEÇÃO CIVIL REGISTOU 100 OCORRÊNCIAS DEVIDO AO MAU TEMPO ATÉ ÀS 07:00

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00:00 e as 07:00 de hoje 100 ocorrências devido ao mau tempo, estando a maioria relacionadas com quedas de árvores e de estruturas devido ao vento.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00:00 e as 07:00 de hoje 100 ocorrências devido ao mau tempo, estando a maioria relacionadas com quedas de árvores e de estruturas devido ao vento.

Em declarações à agência Lusa, José Rodrigues, oficial de operações na ANEPC, disse, pelas 08:15, que a maioria das situações ocorreu no norte e centro e Grande Lisboa.

“Desde as 18:00 do dia 25 de março [na segunda-feira], altura em que se iniciou o alerta especial da proteção civil, e as 07:00 de hoje foram registadas 229 ocorrências em todo o país, a maioria na Área Metropolitana do Porto com 50 e Grande Lisboa com 28”, indicou.

De acordo com José Rodrigues, as ocorrências estão relacionadas com o vento forte que se faz sentir em quase todo o país e são sobretudo quedas de árvores e de estruturas como painéis ou sinais de trânsito e também limpezas de via.

“Entre as 18:00 do dia 25 e as 07:00 de hoje foram mobilizados 819 operacionais, com o apoio de 339 meios terrestres”, disse.

O agravamento das condições meteorológicas nos próximos dias, com chuva e vento forte, agitação marítima e queda de neve, levou a ANEPC a alertar a população para medidas preventivas.

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), a Proteção Civil alertou na segunda-feira para a possibilidade de vento, por vezes forte, nas terras altas e no litoral oeste com rajadas até 80 quilómetros por hora (km/h).

Para hoje, o IPMA prevê chuva, por vezes forte e persistente, que poderá ser de granizo e acompanhada de trovoada e agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, atingindo seis a sete metros a norte do Cabo Carvoeiro (altura máxima de 12 metros).

Para as terras altas, em especial do norte e do centro, as previsões apontam para queda de neve, descendo a cota gradualmente para os 600/800 metros.

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