INTERNACIONAL
UCRÂNIA: AUTORIDADES UCRANIANAS DIZEM QUE PELO MENOS 183 CRIANÇAS JÁ MORRERAM NA GUERRA
Pelo menos 183 crianças morreram e 342 ficaram feridas na Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, segundo os dados atualizados hoje pela responsável dos Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Liudmyla Denisova.

Pelo menos 183 crianças morreram e 342 ficaram feridas na Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, segundo os dados atualizados hoje pela responsável dos Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Liudmyla Denisova.
“Até às 08:00 de 11 de abril de 2022 (06:00 em Lisboa), um total de 183 crianças morreram e 342 ficaram feridas desde o início da invasão russa” à Ucrânia, escreveu Liudmyla Denisova numa mensagem publicada na rede social Facebook.
No entanto, como explicou a responsável, atualmente é impossível determinar o número real de menores que foram vítimas da guerra, uma vez que as tropas russas realizam ataques contínuos e ações hostis nas cidades ucranianas e a verdadeira realidade ainda não é conhecida.
Até agora, a maioria das vítimas foi registada em Donetsk (110), Kiev (98), Kharkiv (76), Chernigiv (54), Mykolaiv (40), Lugansk (35), Zaporijia (22) e Kherson (29).
Na capital ucraniana, até agora, 16 menores morreram, o mesmo que na região de Sumy, enquanto em Jitomir foram registados 15 óbitos.
A responsável dos Direitos Humanos do Parlamento ucraniano destacou ainda que em Vorzel, na região de Kiev, um rapaz de 15 anos foi encontrado morto com ferimentos de bala.
Em 14 de março, duas crianças de 12 e 14 anos também ficaram feridas no bombardeamento de Rozvazhiv, no distrito de Vyshhorod, e acabaram por morrer.
E em Borodyanka, na região de Kiev, onde as autoridades estão à procura de uma possível vala comum, uma família com um rapaz de cinco anos foi morta num bombardeamento. Os seus corpos foram encontrados nas últimas horas.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

INTERNACIONAL
GRUPO WAGNER RETIRA-SE DE BAKHMUT CEDENDO POSIÇÕES AO EXÉRCITO RUSSO
O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.

O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.
“Estamos a retirar com muito cuidado”, disse o oligarca Yevgeny Prigozhin numa mensagem vídeo publicada na rede digital de mensagens Telegram.
No domingo, após o anúncio sobre a “tomada total” de Bakhmut, após 10 meses de combates, o empresário já tinha dito que os combatentes do grupo Wagner iam retirar-se a partir de hoje.
De acordo com Prigozhin, os combatentes contratados a soldo de Moscovo vão ficar acantonados em “campos de treino em zonas da retaguarda”.
“Vamos trocar de posições com os militares [Exército da Rússia] e deixar ficar munições e rações de combate”, acrescentou.
Em tom irónico, o oligarca disse que “deixa ficar dois homens contratados pelo grupo Wagner”, caso os “militares (russos) precisem de ajuda para defender as posições”.
“Antes do dia 01 de junho vamos reunir-nos, vamos descansar e preparar-nos. Depois receberemos outra missão”, disse o empresário que aparece nas imagens junto a um carro de combate.
Na quarta-feira, Prigozhin reconheceu que o grupo Wagner perdeu na campanha ucraniana 10 mil reclusos que se encontravam no sistema prisional russo e que foram contratados para combaterem em território ucraniano.
Numa entrevista recente ao ideólogo oficial de Moscovo Konstantin Dolgov, o oligarca admitiu ter contratado um total de 50 homens que se encontravam presos em estabelecimentos prisionais russos.
Anteriormente, Prigozhin disse que tinham morrido entre 15 mil a 16 mil homens (mercenários do grupo Wagner) na campanha de Bakhmut.
O oligarca russo, estimou que entre 50 mil a 70 mil efetivos das forças ucranianas morreram na batalha.
Os Estados Unidos afirmam que a Rússia perdeu cerca de 100 mil combatentes em Bakhmut.
A situação sobre a batalha do leste da Ucrânia ainda não foi verificada por fontes independentes.
INTERNACIONAL
GUERRA: GRUPO WAGNER ADMITE FRACASSO DA CAMPANHA MILITAR RUSSA
O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.
“Aoperação militar especial foi lançada com o objetivo de ‘desnazificação’, mas transformámos a Ucrânia numa nação conhecida em todo o mundo”, Prigozhin na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.
O empresário, que tem estado ao comando dos mercenários do grupo Wagner na linha da frente, disse que a invasão russa fez dos ucranianos “os gregos e os romanos da época do florescimento”.
Prigozhin é um aliado do Presidente Vladimir Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, entre outros objetivos.
Desde o início da guerra, Prigozhin tem sido um duro crítico do estado-maior russo e do ministro da Defesa, Serguei Shoigu.
O chefe do grupo Wagner considerou que a Rússia também falhou o objetivo da desmilitarização da Ucrânia.
“Se antes do início da operação especial, eles [os ucranianos] tinham, digamos, 500 tanques, agora têm 5.000. Se na altura eram capazes de combater 20.000 soldados, agora têm 400.000”, afirmou.
“Acontece que estamos a militarizar a Ucrânia, e de que forma!”, criticou, numa alusão ao fornecimento de armamento por parte dos aliados ocidentais de Kiev como resultado da invasão.
Prigozhin disse também que o grupo Wagner “é o melhor exército do mundo”.
“Para ser correto, devo dizer que o segundo melhor exército do mundo é o exército russo. Mas penso que os ucranianos têm um dos exércitos mais fortes”, afirmou.
Prigozhin disse que os militares ucranianos conseguem usar com sucesso qualquer sistema de armas, seja soviético ou da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Também comparou a motivação dos soldados ucranianos à dos soviéticos durante a guerra contra a Alemanha nazi.
“Fazem tudo para atingir o objetivo supremo, tal como nós fizemos durante a Grande Guerra Patriótica”, disse.
A Grande Guerra Patriótica é a designação dada na Rússia ao período da Segunda Guerra Mundial entre o início da invasão da então União Soviética, em 1941, e a capitulação da Alemanha, em 1945.
Prigozhin criticou igualmente os filhos da elite russa pela vida de luxo que exibem nas redes sociais, quando “as pessoas comuns veem os filhos serem-lhes devolvidos em caixões de zinco, feitos em pedaços”.
“E não devemos pensar que são centenas, agora são dezenas de milhares de familiares dos mortos. E serão certamente centenas de milhares”, acrescentou.
Prigozhin advertiu que esta dualidade de critérios “pode acabar como em 1917, numa revolução”, referindo-se ao conflito de que resultou o fim da monarquia e a tomada do poder pelos bolcheviques liderados por Vladimir Lenine.
Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kiev têm decretado pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Desconhece-se o número de vítimas do conflito, que mergulhou a Europa naquela que é considerada como a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
-
REGIÕES2 semanas atrás
PRESIDENTE DA AUTARQUIA DE GAIA TAMBÉM É ARGUIDO NA OPERAÇÃO BABEL
-
DESPORTO DIRETO3 dias atrás
DIRETO: FC PORTO X VITÓRIA SC (18:00)
-
DESPORTO DIRETO3 dias atrás
DIRETO: SL BENFICA X SANTA CLARA (18:00)
-
DESPORTO1 semana atrás
PRIMEIRA LIGA: FC PORTO VENCE EM FAMALICÃO COM TRÊS GOLOS DE TAREMI (VÍDEO)
-
DESPORTO2 semanas atrás
MARÍTIMO PODE CONFIRMAR PLAY-OFF E DESPROMOVER PAÇOS DE FERREIRA E SANTA CLARA
-
DESPORTO1 semana atrás
MARÍTIMO GARANTE PLAY-OFF E DESPROMOVE PAÇOS DE FERREIRA E SANTA CLARA (VÍDEO)
-
REGIÕES1 semana atrás
NUNO ALMEIDA É O NOVO BISPO DA DIOCESE DE BRAGANÇA-MIRANDA
-
DESTAQUE2 semanas atrás
VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE GAIA E MAIS CINCO SUSPEITOS DETIDOS PELA PJ