INTERNACIONAL
UCRÂNIA: PORTA VOZ DE GUTERRES DIZ QUE O FIM DA GUERRA ‘ESTÁ LONGE’
O porta-voz adjunto do secretário-geral das Nações Unidas (ONU) admitiu hoje que ainda está “longe” o momento em que se poder falar “sobre os esforços para acabar com os combates” na Ucrânia.
O porta-voz adjunto do secretário-geral das Nações Unidas (ONU) admitiu hoje que ainda está “longe” o momento em que se poder falar “sobre os esforços para acabar com os combates” na Ucrânia.
Questionado por uma jornalista sobre o facto de o secretário-geral da ONU, que se encontra em solo ucraniano, não ter feito nenhuma menção a discussões para tentar acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia, Farhan Haq frisou que António Guterres trabalha em várias iniciativas relacionadas com o conflito.
“Existem diferentes iniciativas a acontecer, mas ainda estamos longe de quando poderemos falar sobre os esforços para acabar com os combates em geral”, advogou Farhan Haq.
O porta-voz explicou que Guterres “discutiu os esforços para fazer avançar a causa da paz”, disse que “o cerne do problema continua a ser a guerra e que a invasão é uma violação da integridade territorial da Ucrânia e da Carta da ONU”, pelo que “continua a tentar” resolver a questão.
“Não há mais nada a dizer sobre o esforço abrangente para acabar com o confronto. Como está claro hoje, o confronto continua, mas o secretário-geral está a trabalhar em várias iniciativas”, acrescentou Haq.
O porta-voz salientou ainda que Guterres se tem posicionado sobre a situação na central nuclear ucraniana de Zaporijia e que mandou instaurar uma missão que investigará o ataque contra uma prisão em Olenivka, onde morreram 50 prisioneiros ucranianos
António Guterres concedeu hoje uma conferência de imprensa na cidade ucraniana de Lviv ao lado do chefe de Estado do país, Volodymyr Zelensky, e do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Guterres identificou sinais de estabilização dos mercados globais de alimentos e pediu, após uma reunião com os Presidentes ucraniano e turco, a desmilitarização da central nuclear de Zaporijia, sob ocupação russa.
Voltou ainda a afirmar que a invasão russa é uma violação da integridade territorial da Ucrânia e da Carta das Nações Unidas, que resultou em inúmeras mortes, destruição e deslocamento em massa e violações dramáticas dos direitos humanos.
Depois de Lviv (oeste), Guterres seguirá para Odessa (sul), cujo porto está a ser utilizado para a exportação de cereais ucranianos através do acordo impulsionado pela própria ONU e pela Turquia.
No sábado, o chefe das Nações Unidas viajará para Istambul, na Turquia, para visitar o Centro de Coordenação Conjunta que fiscaliza o cumprimento desse pacto.
INTERNACIONAL
MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.
Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.
Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.
Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.
“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.
Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.
Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.
Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.
“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.
Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.
INTERNACIONAL
DOIS CAÇAS F-16 PORTUGUESES INTERCETARAM DOIS AVIÕES DE GUERRA RUSSOS – NATO
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
Uma dupla de F-16M portugueses, que se encontram na Base Aérea de Siauliai, no âmbito da missão da NATO na Lituânia, intercetaram e identificaram as aeronaves, provenientes da Federação Russa, destacou a FAP na nota.
“Estas foram acompanhadas pelos caças lusos até à fronteira dos estados bálticos”, frisou.
O alerta foi dado ao início da tarde de segunda-feira pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, explicou a FAP.
“A missão foi concluída com sucesso demonstrando assim o elevado estado de prontidão e proficiência do destacamento português”, realçou ainda.
A missão portuguesa da NATO na Lituânia conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares da Força Aérea.
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