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NACIONAL

UMA EM CADA 5 BAIXAS É FRAUDULENTA

Um em cada cinco trabalhadores com baixa estavam aptos a trabalhar. Feitas as contas, mais de 56 mil trabalhadores com baixa médica podiam, afinal, trabalhar. Os dados, revelados pela TSF esta segunda-feira, 16 de Janeiro, referem-se ao ano passado. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Um em cada cinco trabalhadores com baixa estavam aptos a trabalhar. Feitas as contas, mais de 56 mil trabalhadores com baixa médica podiam, afinal, trabalhar. Os dados, revelados pela TSF esta segunda-feira, 16 de Janeiro, referem-se ao ano passado.

Mais de 56 mil trabalhadores com baixa médica, ou seja um em cada cinco, estavam aptos para trabalhar, segundo adiantou à TSF o Ministério da Segurança Social, liderado por Vieira da Silva, que levou a cabo um reforço das juntas médicas.

Os dados, relativos a 2016, sublinham que houve um reforço da acção das juntas médicas da Segurança Social, como está previsto no plano de combate à fraude e evasão das contribuições e prestações.

A inspecção extraordinária convocou milhares de trabalhadores com baixa médica e a receberem subsídio por doença para acções de verificação, tendo como principal alvo os que não eram sujeitos a este exame há 40 ou mais dias por um grupo de médicos que avalia o grau de incapacidade do trabalhador.

Só nesta inspecção foram convocados mais de 21 mil trabalhadores dos quais 16% não compareceram, ou por já terem regressado ao trabalho ou com justificação. 21% foram considerados aptos para o trabalho.

Somando com as inspecções regulares, 22% dos trabalhadores de baixa ficaram sem o subsídio por terem sido considerados aptos, de um total de 262 mil inspecções no ano passado.

Em Junho, o Governo tinha adiantado que ira chamar os trabalhadores para avaliações médicas. Em 2015, a Segurança Social pagou 450 milhões de euros em subsídios de doença, pretendendo o Governo cortar a despesa em 60 milhões de euros este ano, de modo a repor os gastos com esta prestação social nos níveis de 2013.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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