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UTENTES DO MÉDIO TEJO PEDEM ABOLIÇÃO DAS PORTAGENS NA A23 E A13

Os Utentes dos Serviços Públicos Médio Tejo pediram hoje aos deputados da Assembleia da República (AR) que se debrucem, “com caráter de urgência”, em sede de Orçamento do Estado 2023, sobre a abolição das portagens nas A23 e A13.

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Os Utentes dos Serviços Públicos Médio Tejo pediram hoje aos deputados da Assembleia da República (AR) que se debrucem, “com caráter de urgência”, em sede de Orçamento do Estado 2023, sobre a abolição das portagens nas A23 e A13.

Em comunicado hoje divulgado, os Utentes dos Serviços Públicos Médio Tejo dizem que enviaram uma missiva aos deputados da AR, na qual explicam que se encontram numa região servida pelas autoestradas A23 e A13, nas quais “foram introduzidas portagens em toda a sua extensão”.

“Estas vias eram ‘scuts’ [vias sem custos para os utilizadores] (nos troços entre a A1 e saída de Abrantes, isto na A23 e na A13 entre a Atalaia e a saída Note de Tomar). A introdução de portagens veio prejudicar toda esta região, as populações e as suas atividades”, refere a nota.

De acordo com os utentes, as portagens afetam a “economia regional” e até os bombeiros, “que nas suas viaturas VTDT [viaturas destinadas ao transporte de doentes não urgentes] também são obrigados a pagar portagens quando transportam doentes entre os três hospitais”, Tomar, Abrantes e Torres Novas, que compõem o Centro Hospitalar do Médio Tejo.

“Salientamos que a maior parte do trânsito pesado não utiliza aquelas vias por razões de economia, mas utilizam sim as vias urbanas e a Nacional 3 de Torres Novas, Entroncamento, Vila Nova da Barquinha, Constância e Abrantes”, em alternativa à A23, explicam no comunicado.

Já em alternativa à A13, os utentes referem a utilização da EN10 e as vias urbanas do Entroncamento, Vila Nova da Barquinha e Tomar, “com prejuízo absoluto paras os municípios que todos os dias veem o seu património degradado por esse tal trânsito pesado que foge às portagens”.

“Há ainda a registar o abandono do combate à coesão territorial e à promoção das zonas menos povoadas, como os concelhos de Mação e Ferreira Zêzere”, explicam.

A A23, também identificada por Autoestrada da Beira Interior, liga Guarda a Torres Novas.

A A13 ou autoestrada do Pinhal Interior, liga Coimbra à Marateca, ligando as sub-regiões de Coimbra, Leiria e Médio Tejo.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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