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NACIONAL

VACINAÇÃO NAS FARMÁCIAS CUSTARÁ CERCA DE 35 MILHÕES DE EUROS AO SNS

A vacinação contra a covid-19 e gripe nas farmácias custará ao Serviço Nacional de Saúde cerca de 35 milhões de euros, estimou hoje o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, considerando “inaceitável” a transferência de dinheiro do SNS para os privados.

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A vacinação contra a covid-19 e gripe nas farmácias custará ao Serviço Nacional de Saúde cerca de 35 milhões de euros, estimou hoje o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, considerando “inaceitável” a transferência de dinheiro do SNS para os privados.

“A recente decisão do governo de entregar às farmácias a vacinação dos maiores de 60 anos é inaceitável”, critica em comunicado o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, recordando que, durante a pandemia, o SNS, através dos centros de saúde, conseguiu assegurar a vacinação da população contra a covid-19 e a gripe, em múltiplas doses.

Citando a Presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, o SEP refere que as farmácias irão receber entre 1,7 a 2,3 milhões de vacinas contra a gripe e a mesma quantidade de vacinas contra a covid-19.

“Se tivermos em conta que o SNS irá pagar 2,5 euros por cada vacina administrada, estima-se que o custo possa atingir os 35 milhões de euros”, salienta o SEP, sublinhando que é uma verba entregue ao setor privado “sem qualquer justificação” e que é necessária para investir no SNS.

“Tendo em conta a experiência anterior e considerando que a vacinação é muito mais do que uma tarefa, é uma intervenção que requer rigor, competência de quem a administra e conhecimentos científicos para poder atuar no caso de existir alguma intercorrência, consideramos que a opção do Governo não é a mais segura para os utentes”, advertiu o sindicato.

“Só falta mesmo confirmar se as farmácias vão receber as vacinas primeiro que os centros de saúde”, remata o SEP.

A campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe vai começar em 29 de setembro e abrange maiores de 60 anos, residentes em lares, profissionais de saúde, trabalhadores dos lares e doentes crónicos, sendo que pela primeira vez as farmácias vão administrar a vacina contra a covid-19, que será dada em simultâneo com a vacina da gripe, a maiores de 60 anos sem doenças crónicas.

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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