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VALONGO: RECIVALONGO AVANÇA COM PROCESSOS-CRIME CONTRA A AUTARQUIA

A Recivalongo quer a perda de mandato por abuso de poder político, difamação e incumprimentos do Plano Diretor Municipal do presidente da Câmara de Valongo e executivo, corporizados em “mais de cinco processos-crime”, comunicou hoje à Lusa a empresa.

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A Recivalongo quer a perda de mandato por abuso de poder político, difamação e incumprimentos do Plano Diretor Municipal do presidente da Câmara de Valongo e executivo, corporizados em “mais de cinco processos-crime”, comunicou hoje à Lusa a empresa.

As queixas apresentadas no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto “estão em fase de processo judicial e/ou investigação” e decorrem de “medidas tomadas pelo executivo desde 2018”, lê-se na resposta enviada.

As queixas acontecem depois de em 24 de agosto a câmara liderada por José Manuel Ribeiro ter colocado sinalização a limitar o trânsito de veículos pesados na Estrada Municipal (EM) 606, usada pelos camiões para entrar e sair do aterro que, desde 2019, está no epicentro de um conflito com a população de Sobrado e a autarquia, que acusam a Recivalongo de “atentado ambiental” na gestão do aterro.

“A título de exemplo, neste caso do condicionamento da estrada nacional, se o objetivo desta medida fosse eliminar o trânsito de veículos pesados junto da escola e zona urbana, o sinal seria colocado antes dessa área e não depois”, reagiu a Recivalongo, para quem a medida da autarquia revela “uma clara falta de respeito pelas empresas e empresários, assim como a falta de preocupação com possíveis danos provocados por medidas aleatórias e desconexas”.

E prossegue: “não podemos aceitar que o Presidente da Câmara de Valongo faça uso do seu poder político para impedir a iniciativa privada – da Recivalongo e dos seus clientes. Não podemos ser coniventes com atitudes de abuso, com o intuito de prejudicar uma empresa que contribui para este concelho através de impostos, geração de emprego e apoio social prestado às instituições de Valongo”.

À Lusa, a Câmara de Valongo informou “não ter sido notificada” das queixas em tribunal, reiterando que as limitações ao trânsito aplicadas na EM 606 ocorrem em “nome do interesse público”.

A Recivalongo critica também a GNR, revelando que desde “24 de agosto, ocorreram, pelo menos, duas situações de controlo do cumprimento dos sinais de trânsito colocados” de que “resultaram pelo menos duas multas efetivas”, sendo que “na maior parte dos casos (…) os motoristas dos veículos foram identificados, tendo sido anotadas as matrículas”.

A GNR responde com o dever de fazer cumprir a lei, lembrando que em agosto “foi colocada pela Câmara de Valongo sinalização de limite de peso e certificadas as matrículas [dos camiões] que lá podiam passar”.

Fonte das Relações Públicas da GNR relatou à Lusa que os militares no terreno “não fizeram nenhum controlo do peso” dos camiões, mas que autuaram “algumas viaturas que não estavam entre as autorizadas a circular pela câmara”.

Informando que a “câmara restringiu a 10 o número de matrículas autorizadas a passar na EM 606”, a fonte assumiu estarem a “atuar com pinças”, tendo presente estar em curso “um processo judicial” em torno da operação no aterro.

“Autuámos e vamos continuar a autuar desde que as entidades administrativas nos declarem quais são as regras, como é o caso”, frisou a fonte da Guarda.

A Recivalongo acrescenta que a decisão do município tem “fortes impactos na atividade do aterro, na economia da região e, sobretudo, a nível ambiental”, pois diariamente “têm de sair do aterro 100 mil litros de água lixiviada para tratamento”, classificando a situação de “incomportável”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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