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INTERNACIONAL

VENEZUELA: UM BARRIL DE PÓLVORA EMINENTE

Depois da votação de domingo, é hora da polémica Assembleia Constituinte tomar o lugar do Palácio Legislativo venezuelano. À sua espera estará a maioria oposicionista, eleita em finais de 2015, que rejeita os resultados do escrutínio convocado por Maduro e garantiu que vai continuar a trabalhar. A tensão política na Venezuela nos últimos quatro meses já fez mais de 120 mortos.

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Depois da votação de domingo, é hora da polémica Assembleia Constituinte tomar o lugar do Palácio Legislativo venezuelano. À sua espera estará a maioria oposicionista, eleita em finais de 2015, que rejeita os resultados do escrutínio convocado por Maduro e garantiu que vai continuar a trabalhar. Os receios de incidentes e confrontos levaram o próprio Presidente a adiar a tomada de posse por 24 horas. A escalada de violência e a tensão política na Venezuela nos últimos quatro meses já fez mais de 120 mortos.

Ao cair da noite de quinta-feira, as forças de segurança afetas a Maduro já tomavam controlo do edifício onde funciona o Parlamento venezuelano. Desde o início da semana que os agentes da Guarda Nacional Bolivariana estão nos arredores do Palácio Legislativo Federal para assegurar toda a segurança durante a cerimónia de tomada de posse de nova Assembleia Constituinte, marcada para esta sexta-feira.

Cada vez mais fragilizado aos olhos do mundo e dos venezuelanos, o Presidente tenta assegurar que tudo se processa sem percalços, adiando mesmo a cerimónia que estava prevista acontecer na quinta-feira. “Para que tudo se organize bem, em paz e em tranquilidade”, instava um mandatário de Maduro perante os membros da nova assembleia.

São 545 os novos deputados que integram a Assembleia Constituinte, convocada por Nicolás Maduro, e onde se incluem, além de apoiantes e chavistas de velha guarda, a própria mulher e o filho do Presidente. Foram eleitos no domingo, num escrutínio que não foi reconhecido pela União Europeia, Estados Unidos e vários países da América Latina. Na segunda-feira, o El País falava em consumação de um “autogolpe” na Venezuela.

Maduro defende que reforma constitucional deverá reafirmar os valores de justiça, através de um diálogo nacional, ampliar e aperfeiçoar o sistema económico da Venezuela, atualmente depende dos ingressos petrolíferos, para que predomine a produtividade e a diversificação. Já a oposição, por entender que o povo não foi sequer consultado sobre se pretendia qualquer alteração constitucional, recusou-se desde logo a participar nestas eleições.

Por isso, todos os membros da Assembleia Constituinte são, direta ou indiretamente, associados do chavismo e das pretensões de Maduro. Além disso, foram proibidas todas as candidaturas a partir de partidos políticos, que não do próprio Governo, de forma a evitar que a eleição se tornasse num voto de protesto contra o Governo. Dos mais de 50 mil venezuelanos que se apresentaram como potenciais candidatos, só seis mil foram aceites.

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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