REGIÕES
VIANA DO CASTELO: JÁ ABRIU O LABORATÓRIO DO MAR COM AQUÁRIO E UM SUBMARINO
O Observatório do Litoral Norte (OLN) de Viana do Castelo dotado de um minissubmarino, aquário com 14 metros quadrados, três unidades de microscopia avançada e um hidrofone, entre outras valências, abriu na quarta-feira na Praia Norte, foi esta quinta-feira divulgado.

O Observatório do Litoral Norte (OLN) de Viana do Castelo dotado de um minissubmarino, aquário com 14 metros quadrados, três unidades de microscopia avançada e um hidrofone, entre outras valências, abriu na quarta-feira na Praia Norte, foi esta quinta-feira divulgado.
Em comunicado enviado às redações, a autarquia explicou que o OLN “começou a ser desenvolvido em 2017 e constitui-se como a primeira estrutura do país com este modelo funcional”.
No conselho científico do OLN estará representada a autarquia, bem como o consórcio científico que colabora ativamente na conceção daquele espaço, nomeadamente o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Instituto para a Biossustentabilidade da Universidade do Minho (UM) e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto.
Este órgão “pretende incorporar, a médio prazo, empresas de referência na área das Ciências do Mar, dando corpo ao BlueLivingLab de Viana do Castelo”.
Num investimento de 384 mil euros, financiado pelo Programa Operacional Regional NORTE 2020, o OLN está instalado num edifício construído na Praia Norte no âmbito de uma empreitada de requalificação da Polis Litoral Norte.
O equipamento “está dotado de uma área de acolhimento aos visitantes, uma zona de consulta de publicações sobre os domínios do mar, uma galeria de exposição temporária, uma zona expositiva de carácter interativo e uma área de trabalho apetrechada com equipamentos científicos de ponta, nomeadamente microscópios e câmaras de microscopia, e veículos e equipamentos submarinos fundamentais para a aquisição de novos dados com potencial para o desenvolvimento de novos conhecimentos e aplicações”.
Estes equipamentos “serão operados pelos cientistas no desenvolvimento das suas atividades de investigação, mas também em atividades de contacto e interação direta com a população e as comunidades educativas”.
O observatório está ainda dotado de “um aquário com aproximadamente 14 metros quadrados, onde estão representados os ambientes marinhos locais”.
O OLN funciona para apoio às comunidades educativas, presencialmente, com oferta educativa nos temas do mar, na plena resposta aos projetos educativos e na interação com os cientistas das instituições do consórcio que compõem o conselho científico do observatório.
Está aberto de terça-feira a domingo (à segunda-feira encerra para manutenção do aquário central e tanque de ensaios). O horário de inverno, em vigor dentro de algumas semanas, será das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00.

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PORTO: 12 DOS 19 TRIPULANTES DO NAVIO EM CHAMAS RESGATADOS EM SEGURANÇA
Doze dos 19 tripulantes do navio-tanque Greta K, que hoje se incendiou ao largo do Porto, já foram retirados, estando, pelas 19:04, a embarcação a ser rebocada para longe da costa, anunciou em comunicado a Marinha Portuguesa.

Doze dos 19 tripulantes do navio-tanque Greta K, que hoje se incendiou ao largo do Porto, já foram retirados, estando, pelas 19:04, a embarcação a ser rebocada para longe da costa, anunciou em comunicado a Marinha Portuguesa.
Na nota de imprensa, a Marinha assinala que o alerta foi dado cerca das 15:30 para o “Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha” para um “incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, com 19 pessoas a bordo, todas de nacionalidade filipina”.
A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que tinha a bordo um piloto de barra no apoio ao navio que se dirigia para Leixões, conseguiu rapidamente colocar no local três navios-rebocadores a ajudar no combate ao incêndio. Também o Capitão do Porto do Douro e de Leixões empenhou duas embarcações da Estação Salva-vidas de Leixões, acrescenta a nota de imprensa.
“O incêndio continua ativo e 12 dos tripulantes foram resgatados por embarcações das Estações Salva-vidas de Leixões, da Póvoa de Varzim e do Comando-local da Polícia Marítima de Leixões. Os outros sete tripulantes mantiveram-se a bordo”, assinala a Marinha.
O navio, que tem “a bordo gasóleo e combustível destinado a aviões (jet fuel) e não tem crude”, está a ser “rebocado para uma zona afastada de costa”, informa o comunicado.
Entretanto, a Marinha está a reforçar o material e as equipas de combate à poluição para a eventualidade de algum foco de poluição, enquanto o Instituto Hidrográfico, da Marinha, também se encontra a acompanhar a situação para a eventual necessidade de cálculo da deriva, em caso de foco de poluição, acrescenta o comunicado.
O comunicado não revela a existência de feridos.
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COIMBRA: CÂMARA MUNICIPAL VAI PLANTAR 2400 ÁRVORES EM 2023
A Câmara de Coimbra prevê plantar cerca de 2.400 árvores em 2023, depois de ter executado apenas metade do plano de arborização de 2022, afirmou o vereador com o pelouro dos espaços verdes e jardins.

A Câmara de Coimbra prevê plantar cerca de 2.400 árvores em 2023, depois de ter executado apenas metade do plano de arborização de 2022, afirmou o vereador com o pelouro dos espaços verdes e jardins.
“Iremos levar à próxima reunião da Câmara o nosso plano de arborização para este ano”, afirmou Francisco Queirós, que falava durante a apresentação do cadastro do arvoredo urbano de Coimbra.
Segundo o responsável, está previsto no plano municipal de arborização (PMA) para 2023 a plantação de cerca de 2.400 árvores, instrumento que conta ainda com os cerca de 700 espécimes que ficaram por plantar em 2022.
“Estamos em crer que a Câmara, considerando prioritário que plantemos estas árvores todas, seja possível dar resposta a este plano. É fundamental e vamos caminhar nesse sentido, cumprindo e recuperando aquilo que ficou para trás”, realçou.
Segundo o chefe de divisão dos espaços verdes e jardins, José Vilhena, 2022 foi um ano com “um verão muito violento”, o que levou a aguardar pelo fim do ano para avançar com as plantações.
No salão nobre, foi apresentado hoje o cadastro do arvoredo urbano de Coimbra, uma plataforma digital que permite aos cidadãos visualizar todas as árvores no espaço urbano municipal, a sua idade e espécie.
O procedimento para a criação da plataforma custou “cerca de 50 mil euros” e coloca o município “no top cinco dos municípios portugueses, neste domínio de gestão do arvoredo”, realçou José Vilhena.
A plataforma permite aos serviços municipais ter acesso a toda a informação fitossanitária das árvores ou intervenções que sofreu ao longo dos anos.
“Permite-nos tirar conclusões sobre que tipo de medidas poderemos implementar na gestão do arvoredo urbano”, sublinhou o chefe de divisão, referindo que os técnicos terão acesso também à plataforma, quando se deslocam ao terreno, para dar nota de atualizações ou intervenções feitas.
De acordo com o cadastro agora feito, a cidade conta com 26.054 árvores em espaço urbano municipal (não contabiliza matas).
Segundo a vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, esta ferramenta permite um melhor conhecimento, quando são pensadas intervenções, identificando melhor os riscos que possam existir para as árvores presentes na zona intervencionada.
“É uma informação fundamental para quem gere o domínio público”, realçou.
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MURÇA: 10 DE ABRIL ABRE O CENTRO INTERPRETATIVO DEDICADO AO SOLDADO MILHÕES
O Centro Interpretativo que homenageia e quer dar a conhecer o soldado Milhões, herói da Primeira Guerra Mundial, vai ser inaugurado a 10 de abril, em Valongo de Milhais, concelho de Murça, anunciou hoje a autarquia.

O Centro Interpretativo que homenageia e quer dar a conhecer o soldado Milhões, herói da Primeira Guerra Mundial, vai ser inaugurado a 10 de abril, em Valongo de Milhais, concelho de Murça, anunciou hoje a autarquia.
“É, acima de tudo, uma homenagem à memória do que o soldado Milhões representa: um herói da Grande Guerra”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Murça, no distrito de Vila Real, Mário Artur Lopes, referindo-se ao Centro Interpretativo Soldado Herói Milhões que foi instalado na casa onde Aníbal Augusto Milhais viveu.
Milhais, que passou a ser conhecido como Milhões e deu o nome à sua aldeia, foi um soldado raso que combateu na Primeira Guerra Mundial e ganhou fama quando se bateu sozinho contra os alemães para ajudar à retirada das forças aliadas, durante a Batalha de La Lys. No dia 09 de abril assinalam-se os 105 anos desta batalha que ocorreu na Flandres, Bélgica.
A sua casa na aldeia de Valongo de Milhais foi recuperada para ser transformada num centro interpretativo onde se possa conhecer a sua história, a vida da época na localidade e momentos da Grande Guerra.
O autarca disse que a “melhor forma de preservar essa memória e conhecer o herói Milhões, que era um homem simples, é visitar o espaço onde ele viveu”.
“E, portanto, aquilo que ali se vai encontrar depois do dia 10 de abril, aquando da inauguração do espaço pelo senhor Presidente da República, é o local que acima de tudo permanece na memória dos murcenses e de alguma forma daquilo que são os heróis nacionais”, acrescentou.
Mário Artur Lopes salientou que a obra tem “um simbolismo tremendo” e acredita que “se vai transformar em mais um ponto de atração turística a este município”.
O presidente referiu que já são muitas as pessoas que vão a Murça para “saber sobre a vida do herói Milhões” e tentar perceber quem ele foi.
A intervenção representou um investimento de cerca de 300 mil euros, com financiamento do programa Valorizar, e sofreu um atraso que o município justifica com a pandemia de covid-19.
Por causa do estado de degradação, a habitação foi demolida e foi reconstruída, preservando os traços originais exteriores.
No interior há um espaço aberto com imagens e elementos multimédia que levarão os visitantes numa viagem à época em que viveu o soldado raso e ali estarão expostas fotografias e alguns objetivos, alguns originais e outros réplicas.
A casa foi cedida pela família de Aníbal Augusto Milhais, que há muitos anos reclamava a recuperação da habitação.
O autarca referiu que se pretende ainda criar um trilho pedestre de cerca de seis quilómetros pelos percursos percorridos antigamente entre a localidade e a praceta Herói Milhões, localizada no centro da vila de Murça.
Milhais, que morreu há 52 anos, acabou por ficar conhecido como o soldado Milhões, um epíteto que nasceu com o elogio do seu comandante, Ferreira do Amaral: “Tu és Milhais, mas vales milhões”.
Foi em abril de 1918, durante a batalha de La Lys, e os seus atos de bravura valeram-lhe a mais alta condecoração militar nacional, a Ordem de Torre e Espada.
Após a guerra e a condecoração, o soldado regressou à sua terra natal, tornou-se agricultor, casou e teve nove filhos, sete dos quais chegaram à idade adulta
Aníbal Augusto Milhais morreu aos 75 anos em Valongo, a aldeia do concelho de Murça que adotou o nome de Milhais em sua homenagem.
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SETÚBAL: TRÊS CRIANÇAS VIVIAM SEM PORTAS NEM JANELAS – PSP
A PSP de Setúbal identificou um casal suspeito do crime de exposição ou abandono de três crianças menores, entre os dois e os seis anos, que, entretanto, já foram retiradas aos progenitores, revelou esta segunda-feira o Comando Distrital de Setúbal.

A PSP de Setúbal identificou um casal suspeito do crime de exposição ou abandono de três crianças menores, entre os dois e os seis anos, que, entretanto, já foram retiradas aos progenitores, revelou esta segunda-feira o Comando Distrital de Setúbal.
Segundo um comunicado da PSP, o casal suspeito, um homem de 23 anos e a mulher de 25, foram identificados na quarta-feira da semana passada e as crianças assistidas por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que as encaminhou para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal.
“As três crianças encontravam-se num extremo estado de insalubridade, denotando grave falta de higiene, hematomas na cara, estando uma delas num avançado estado febril”, salienta a PSP, adiantando que os três menores tiveram alta pouco depois, mas permaneceram internados até sexta-feira.
“O local onde os menores viviam, além de não possuir quaisquer condições de higiene, apresentava-se ainda sem porta de entrada e sem janelas que impedissem a entrada do frio, existindo apenas um colchão colocado no chão onde dormiam cinco pessoas”, lê-se na mesma nota.
O Comando Distrital de Setúbal da PSP refere ainda que a situação “foi sinalizada à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), que decidiu a retirada dos menores aos seus progenitores, transportando-as com a colaboração da PSP para local de acolhimento”.
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