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VIANA DO CASTELO: NOVO CENTRO DE APOIO PARA JOVENS COM DEFICIÊNCIA EM PONTE DA BARCA

A construção do novo Centro de Atividades Ocupacionais (CAO)de Ponte da Barca, com capacidade para acolher 30 jovens com deficiência, vai começar até final do mês, num investimento próximo dos 600 mil euros, foi esta terça-feira divulgado.

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A construção do novo Centro de Atividades Ocupacionais (CAO)de Ponte da Barca, com capacidade para acolher 30 jovens com deficiência, vai começar até final do mês, num investimento próximo dos 600 mil euros, foi esta terça-feira divulgado.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viana do Castelo, Luiz Costa, explicou que a construção do novo espaço é financiada por fundos do programa Norte 2020, da Câmara de Ponte da Barca e da própria instituição.

Além daquela empreitada, a APPACDM de Viana do Castelo tem em curso a requalificação de dois CAO, em Monção e Viana do Castelo. No total, o investimento nos três espaços ultrapassa os 1,4 milhões de euros. Segundo Luiz Costa, a construção do novo CAO de Ponte da Barca, com prazo de execução de 548 dias, “vai permitir a transferência daquela resposta das instalações atuais, arrendadas e mais pequenas”.

“Com o novo espaço, alargamos a capacidade de resposta de 25 para 30 utentes e melhoramos as condições da estrutura que, atualmente, já não se adequam às necessidades dos jovens. A construção de um espaço de raiz era um antigo anseio da APPACDM e da Câmara de Ponte da Barca, num projeto que prevê ainda a construção um lar residencial a candidatar a fundos do programa PARES”, explicou.

Sobre as obras de relocalização do CAO de Monção, orçadas em cerca de 600 mil euros, disse serem igualmente financiadas pelo Norte 2020, pela Câmara local e pela APPACDM, e que estarão concluídas no primeiro trimestre de 2021. Já o CAO situado junto ao viaduto de Santo António, em Viana do Castelo, está a ser alvo de obras de beneficiação, num investimento de cerca de 200 mil euros. No distrito de Viana do Castelo, a APPACDM tem 13 CAO com capacidade para 400 jovens e crianças com deficiência. Com 48 anos de existência, a instituição tem, nas diversas respostas espalhadas pelo Alto Minho, mais de 900 utentes e emprega 330 trabalhadores.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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