Ligue-se a nós

REGIÕES

VIANA DO CASTELO: POLITÉCNICO CRIA ABRIGO PARA QUEM QUER VIVER NA RUA

O projeto Schelter On, desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e hoje apresentado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, pretende dar resposta aos sem-abrigo que, por “decisão própria”, querem viver na rua.

Online há

em

O projeto Schelter On, desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e hoje apresentado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, pretende dar resposta aos sem-abrigo que, por “decisão própria”, querem viver na rua.

“Este projeto foi concebido a partir da realidade dos sem-abrigo em Viana do Castelo e que é transversal ao resto do país. Na maioria dos casos, as pessoas vivem na rua por decisão própria. Em Viana do Castelo, existe alojamento em instituições que trabalham na área, mas as pessoas não querem sujeitar-se às regras dessas respostas. O que procurámos com este projeto foi transpor o seu modo de vida na rua para um espaço onde não precisam de cumprir regras”, explicou o professor Manuel Rivas.

O coordenador do curso de Design de Interiores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) explicou que o Schelter On foi “concebido para pessoas com mobilidade reduzida” e para se integrar no “contexto urbano e não ser um elemento perturbador da população”.

“É como se fosse um elemento de mobiliário urbano. Não é uma cama ou um quarto. É mobiliário urbano que tem a função de acolher pessoas a viver em situação de sem-abrigo”, explicou o docente.

Manuel Rivas acrescentou que o projeto foi apresentado no final de 2022 numa reunião na Câmara de Viana do Castelo, que juntou entidades das áreas da saúde, justiça, forças policiais, proteção civil e instituições que trabalham na área social como a associação Methamorphys e o Gabinete de Atendimento à Família (GAF).

“A Câmara de Viana do Castelo está muito interessada no projeto. A ideia é instalar um protótipo na cidade e avaliar, durante seis meses, o seu funcionamento. Ouvir a opinião dos próprios utentes para o melhorar e encontrar soluções que permitam mais facilidade na sua construção”, explicou.

Manuel Rivas adiantou não estar definida a data para a instalação do protótipo por estar dependente da “assinatura de um protocolo com a Câmara de Viana do Castelo” e da “disponibilidade da empresa que o vai construir”.

Segundo Manuel Rivas, “este projeto-piloto não pretende fidelizar as pessoas, muito menos ter regras e horários de entrada. O projeto baseia-se na premissa de dignificar a vida dos sem-abrigo, dando-lhes um espaço para dormir e tomar um banho”.

O “Schelter On consiste num dormitório com espaços individuais — quarto e casa de banho –, caracterizado por uma maior autonomia da pessoa em situação de sem-abrigo”.

O projeto foi desenvolvido pela estudante do mestrado em Design Integrado da ESTG Bruna Freire, com o apoio do Grupo de Trabalho em Design (GTD), constituído em 2021 e composto pelos docentes Rosa Venâncio, Manuel Rivas, Liliana Soares, Ermanno Aparo, Rui Cavaleiro e Jorge Teixeira, da Methamorphys, do GAF e da Câmara de Viana do Castelo.

“Constatámos que há muitas respostas para acolher pessoas em situações de guerra ou causadas pelas alterações climáticas. Os sem-abrigo representam um problema social que está à vista de todos, mas que não tem tido o tratamento que têm outras situações”, apontou.

O projeto foi hoje apresentado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974, com a temática da habitação.

REGIÕES

MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Online há

em

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Online há

em

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

LER MAIS

MAIS LIDAS