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VILA DO CONDE: AUTARQUIA APOIA JOVENS CANDIDATOS AO ENSINO SUPERIOR

O município de Vila do Conde, distrito do Porto, vai apoiar com 500 euros todos os jovens residente no concelho há pelo menos um ano que entrem, pela primeira vez, no ensino superior.

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O município de Vila do Conde, distrito do Porto, vai apoiar com 500 euros todos os jovens residente no concelho há pelo menos um ano que entrem, pela primeira vez, no ensino superior.

O apoio será para todos os estudantes, independente da condição económico-social do agregado familiar, que se inscrevam no primeiro ano de uma licenciatura ou curso técnico superior profissional de uma instituição de ensino pública ou privada em território nacional.

O valor de 500 euros, com IVA incluído, visa o apoio ao pagamento de propinas, alojamento ou despesas relacionadas com a inscrição, nomeadamente a compra de material para a atividade letiva, e será liquidado pela Câmara Municipal após a apresentação dos comprovativos de pagamento dessas despesas.

A medida entra em vigor no próximo ano letivo de 2024/24, e os alunos que se queiram candidatar, com a condição de ainda não deter de um outro grau do ensino superior, devem fazer as suas candidaturas ao apoio entre 1 de setembro e 15 de novembro deste ano, junto dos serviços da autarquia.

“É mais uma prova do nosso compromisso com a Educação como pilar fundamental da comunidade. Defendemos que esta medida tem de ser aplicação universal porque há famílias que não têm qualquer tipo de apoio e parece-nos justo que todos aqueles que contribuem para o município, porque são residentes em Vila do Conde, também sejam beneficiários dos apoios”, disse Vítor Costa, presidente da Câmara de Vila do Conde.

O autarca, que hoje apresentou a medida, que se aplica apenas uma vez no percurso letivo dos alunos do ensino superior, estima que 600 jovens residentes no concelho poderão aceder ao programa, que terá um custo, anual, de 300 mil euros no orçamento municipal.

Além deste apoio, a Câmara de Vila do Conde também apresentou uma outra nova medida, de incentivo à natalidade, ajudando com 250 euros os progenitores, residentes em Vila do Conde, que tenham novos filhos.

O apelidado ‘Cheque Natalidade’ vem substituir um anterior apoio denominado ‘Cheque Creche’, decorrente da medida governamental de tornar gratuita a frequência das crianças em que qualquer estabelecimento de ensino pré-escolar.

A iniciativa aplica-se todos os bebés que tenham naturalidade vila-condense e cujos agregados familiares tenham residência fiscal no concelho, há pelo menos um ano.

Este cheque de 250 euros visa o apoio à aquisição de produtos ou serviços considerados indispensáveis ao desenvolvimento da criança, e têm, obrigatoriamente, de ser utilizados no comércio local ou nas empresas de prestadoras de serviços de Vila do Conde.

Segundo a autarquia, integram a lista de produtos ou bens elegíveis: produtos de alimentação, ou relacionados com alimentação, vestuário, mobiliário para bebés, consultas médicas ou vacinas que não estejam integradas no plano nacional entre outras.

A Câmara estima que medida abranja 300 bebés por o ano, o que se traduzirá no apoio total de 75 mil euros.

Em moldes semelhantes, o município vai manter o ‘cheque educação’, com um valor de 100 euros, para todos os alunos do concelho que frequentem o ensino básico e secundário, em escolhas públicas de Vila de Conde.

Esse apoio, que se estima abranger 11.250 alunos, será para a compra de material escolar em estabelecimentos de comércio local, incluindo grande superfícies como hipermercados, e representará um investimento superior a 1 milhão de euros anuais por parte da autarquia.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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