REGIÕES
VILA NOVA DE FAMALICÃO: BOMBEIROS ACUSADOS DE BURLA E FALSIFICAÇÃO
O Ministério Público (MP) acusou dois bombeiros de burla e falsificação num processo relacionado com formação que teriam de dar mas não deram, em Vila Nova de Famalicão, prejudicando o Programa Operacional Potencial Humano (POPH) em 38.663 euros.
Segundo nota hoje publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, o MP considerou indiciado que os arguidos, em 2014, desempenhavam a função de formadores por conta de uma sociedade comercial com sede em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, em cujo objeto se contava, entre o mais, a promoção de ações de formação variadas.
Esta sociedade, em 2012, conseguiu a aprovação de candidatura para ministrar Unidades de Formação de Curta Duração, nomeadamente de ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho, primeiros socorros, tipos de acidentes e formas de atuação, saúde e socorrismo e elaboração de planos para lidar com situações de emergência, entre outras.
Ainda segundo o MP, os arguidos, sabendo de antemão que seriam escolhidos como formadores pela referida sociedade, decidiram divulgar as ações de formação junto dos elementos da corporação de bombeiros em que trabalhavam, um como 2.º comandante e o outro como bombeiro.
As ações foram ainda divulgadas junto de outras pessoas do seu círculo de conhecimentos.
A sociedade comercial organizou 15 ações de formação, calendarizadas para o período que decorreu de março a outubro de 2014, colocando os arguidos como formadores das mesmas.
No entanto, e ainda de acordo com a acusação, os arguidos, “conforme tinham já combinado entre si, não deram curso a qualquer formação, limitando-se a remeter à sociedade comercial organizadora, para efeitos de receberem os pagamentos como formadores, a documentação burocrática como se a tivessem mesmo ministrado, nomeadamente os registos dos sumários da formação supostamente dada e as respetivas folhas de presenças com as assinaturas dos formandos forjadas”.
Deste modo, os arguidos receberam 11.000 euros respeitantes a remuneração a que não tinham qualquer direito, sendo 8.000 para um e 3.000 para o outro.
Deram, assim, causa a que o POPH fosse prejudicado em 38.663,36 por ter pagado ações nunca realizadas, correspondendo o valor de 10.623,76 euros aos encargos com a alimentação dos formandos, o de 11.000 aos encargos com os formadores e o de 17.039,60 a outras despesas.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.
Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.
De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
REGIÕES
CASTELO BRANCO: JUDICIÁRIA DETÉM 18 PESSOAS POR TRÁFICO DE DROGA
A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve 18 pessoas na terça-feira por alegado tráfico de droga nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco), foi anunciado esta quarta-feira.
A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve 18 pessoas na terça-feira por alegado tráfico de droga nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco), foi anunciado esta quarta-feira.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a PJ refere que a operação “Entre Serras” foi realizada através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, com a colaboração de mais de uma centena de outros elementos de várias unidades de investigação e de apoio à investigação.
Na ação foram detidos 14 homens e quatro mulheres, “fortemente indiciados pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, que vinha sendo desenvolvido, de forma articulada e em rede”, refere a mesma fonte.
As detenções ocorreram no cumprimento de mandados de detenção emitidos pela autoridade judiciária, no âmbito de um inquérito pendente na PJ ao longo de dois anos.
Além das detenções foram realizadas 34 buscas, 20 das quais domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de seis mil euros em numerário, balanças digitais, uma viatura e diversos equipamentos de telecomunicações e informático.
O comunicado da PJ assinala que os detidos, com idades compreendidas entre os 31 e os 65 anos, todos com nacionalidade portuguesa, têm antecedentes criminais por crimes da mesma natureza.
A PJ refere que os detidos começaram a ser presentes esta quarta-feira às autoridades judiciárias, para realização dos respetivos interrogatórios e a consequente aplicação das medidas de coação.
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