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VILA NOVA DE FOZ CÔA: VOLUNTÁRIOS AJUDAM IDOSOS CONTRA O ISOLAMENTO

Um grupo de 30 jovens da Associação de Voluntariado Universitário (VO.U), com sede no Porto, está no concelho de Foz Côa até sábado para desenvolver projetos sociais, em articulação com as IPSS e com a comunidade em geral.

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Um grupo de 30 jovens da Associação de Voluntariado Universitário (VO.U), com sede no Porto, está no concelho de Foz Côa até sábado para desenvolver projetos sociais, em articulação com as IPSS e com a comunidade em geral.

Em declarações prestadas hoje à agência Lusa, a vereadora com pelouro da Ação Social deste município do distrito da Guarda, Ana Filipe, explicou que a presença destes jovens universitários em pequenas aldeias deste concelho e nas Intuições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ajuda a quebrar o isolamento e permite um contacto direto com a população mais idosa.

“Estes jovens oriundos de várias universidades do país estão agregados na VO.U e deslocam-se às freguesias mais distantes da sede do concelho, onde reside uma parcela da população mais idosa, havendo assim uma interação através de visitas a este estrato da comunidade que se encontra mais fragilizado”, indicou a autarca.

Estes 30 voluntários tentam quebrar o isolamento da população mais vulnerável e da comunidade em geral, através de um conjunto de atividades onde se destacam jogos de memória, jogos tradicionais e trabalhos manuais, entre outras atividades.

“A presença destes estudantes permite aos mais idosos conviverem com jovens provenientes das grandes cidades e assim quebrar um pouco o isolamento existente neste território”, vincou Ana Filipe.

A iniciativa teve o seu início na segunda-feira e tem-se mostrado “muito positiva, não só para os mais idosos, mas também para os mais jovens que convivem entre si”.

“Estes jovens ficam também com a perceção de como é viver no interior profundo e despovoado face ao ritmo das grandes cidades. Para os idosos que estão mais isolados, é sempre agradável receber pessoas mais jovens para a partilha do conhecimento”, indicou Ana Filipe.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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