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VILA NOVA DE GAIA LAMENTA QUE PORTAGENS DA A29 NÃO TENHAM SIDO ABOLIDAS

A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia lamentou esta segunda-feira que as portagens não tenham sido abolidas na Autoestrada 29 (A29) à semelhança do que aconteceu com outras SCUT desde 01 de janeiro.

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A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia lamentou esta segunda-feira que as portagens não tenham sido abolidas na Autoestrada 29 (A29) à semelhança do que aconteceu com outras SCUT desde 01 de janeiro.

“Num processo [abolição das portagens nas SCUT] que traz claro ganhos financeiros para as populações e que assume um claro fator de competitividade para as empresas, não podemos deixar de lamentar que neste processo a A29 tenha ficado fora, como era vontade do município e de todos os gaienses”, afirmou o vereador adjunto do presidente para a área das Finanças e pagamentos, Dário Silva, no início da reunião do executivo municipal.

Dizendo tratar-se de uma “clara situação de injustiça”, Dário Silva garantiu que a autarquia, liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues, vai continuar a lutar até que seja abolida a SCUT na A29.

“Salientamos a nossa propriedade no assunto considerando que, desde há muito, a autarquia por mote próprio criou uma alternativa que permitiu que muitos milhares de gaienses tenham beneficiado da isenção do pagamento”, frisou.

A 01 de janeiro foram abolidas as portagens nas vias rápidas estruturantes do Interior e Algarve conhecidas como SCUT, após mais de 13 anos de luta das populações pela reposição do modelo inicial de financiamento destas estradas sem custos para o utilizador.

As portagens foram abolidas na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho, esta última apenas nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

As vias com portagens Sem Custo para o Utilizador foram introduzidas em Portugal em 1997 quando era primeiro-ministro António Guterres. Na altura, os custos eram totalmente suportados pelo Estado.

Sob muita controvérsia, o modelo de financiamento destas vias mudou a partir de 2010, altura em que os custos das ex-SCUT passaram a ser pagos pelos utilizadores.

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