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VILA NOVA DE GAIA: VARREDORES TRABALHAM SEM SEGURANÇA SANITÁRIA

Entre 15 e 20 varredores trabalham sem condições de segurança sanitária no centro histórico de Vila Nova de Gaia, denunciou hoje à Lusa o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) que aponta o dedo à empresa SUMA.

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Entre 15 e 20 varredores trabalham sem condições de segurança sanitária no centro histórico de Vila Nova de Gaia, denunciou hoje à Lusa o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) que aponta o dedo à empresa SUMA.

Eduardo Ferreira, dirigente do STAL, acrescentou que os varredores da empresa concessionada pela Câmara de Gaia “trabalham sem luvas ou máscaras atribuídas pela empresa”, que ainda lhes “nega o acesso às instalações, obrigando-os a pegar ao serviço na rua e, após este, a seguirem com a roupa de trabalho para as suas casas”.

Afirmando tratar-se de “entre 15 e 20 varredores” nesta situação de “ausência de segurança sanitária”, o sindicalista lamentou que a empresa do Grupo Mota Engil não siga os “bons exemplos de outras do setor, cujos funcionários mudam de farda de dois em dois dias e é feita a desinfeção dos respetivos armários” no âmbito do combate à propagação do novo coronavírus.

“Antes da chegada do novo coronavírus, os trabalhadores tinham acesso livre às instalações da empresa em Vilar de Andorinho, onde podiam tomar o seu banho no final do dia de trabalho”, disse o responsável do STAL.

Eduardo Ferreira disse à Lusa terem “alertado a empresa e a câmara” das condições de trabalho dos varredores, mas que “nenhuma respondeu”.

No relatório da situação hoje divulgado pela Direção-Geral da Saúde, o concelho de Vila Nova de Gaia registava 1.322 casos de infeção pelo novo coronavírus, mais 59 do que os verificados na véspera, ficando apenas atrás de Lisboa, que soma 1.477 infetados.

À Lusa, a autarquia do distrito do Porto respondeu que nos serviços que decorrem em articulação com o município é “exigida a utilização do equipamento de proteção devido”, mencionando que isso “tem sido cumprido pela empresa”.

“É também do nosso conhecimento que a empresa tem um plano de contingência que, pelo que sabemos, tem sido aplicado”, acrescentou a resposta da autarquia liderada por Eduardo Vítor Rodrigues.

A Lusa contactou também o Grupo Mota Engil para obter uma reação, mas até ao momento não foi possível.

Portugal contabiliza 973 mortos associados à covid-19 em 24.505 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado hoje.

Relativamente ao dia anterior, há mais 25 mortos (+2,6%) e mais 183 casos de infeção (+0,8%).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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