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VILA REAL: 13 CASOS POSITIVOS EM LAR DE FIOLHOSO (MURÇA)

A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Murça disse hoje à agência Lusa que foram identificados 10 utentes e três funcionárias com covid-19 no lar de idosos de Fiolhoso.

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A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Murça disse hoje à agência Lusa que foram identificados 10 utentes e três funcionárias com covid-19 no lar de idosos de Fiolhoso.

Edite Sousa explicou que quatro utentes encontram-se internados no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) e os restantes seis estão em isolamento na Estrutura Residencial de Idosos (ERPI) de Fiolhoso.

As três funcionárias estão a cumprir também o isolamento profilático nas suas casas.

A responsável disse que os idosos se encontram “estáveis” e que, dentro de dias, irão fazer já os testes para ver se continuam ou não infetados com o novo coronavírus.

Edite Sousa explicou que foram implementadas medidas na instituição para evitar a propagação da covid-19, estando, por exemplo, os funcionários a trabalhar em ‘espelho’, tal como é recomendado pela Direção-Geral da Saúde.

Naquela ERPI da Misericórdia de Murça há 42 residentes.

A instituição disse ainda estar a ter a colaboração do Município de Murça e da Segurança Social.

No dia 07 de abril, a autarquia anunciou a realização de testes de despistagem da covid-19 a todos os utentes e colaboradores dos lares, do hospital de cuidados continuados, militares da GNR e bombeiros voluntários do concelho.

De acordo com o boletim da DGS sobre a pandemia, o concelho de Murça regista hoje 17 casos positivos de covid-19, mais cinco do que na terça-feira.

Segundo a DGS, Portugal contabiliza 973 mortos associados à covid-19 em 24.505 casos confirmados de infeção.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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