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VILA REAL: CAÇADOR QUE MATOU UMA MULHER ‘ACIDENTALMENTE’ COMEÇOU A SER JULGADO

O arguido, de 59 anos, chega a julgamento acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, homicídio na forma tentada e ainda um crime contra a preservação da fauna e das espécies cinegéticas.

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O arguido, de 59 anos, chega a julgamento acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, homicídio na forma tentada e ainda um crime contra a preservação da fauna e das espécies cinegéticas.

O caso remonta à noite de 05 de julho de 2017, quando, segundo a tese da acusação, o arguido se encontrava a caçar javalis, munido de uma espingarda de caça e num local próximo de uma reta da Estrada Nacional (EN) 15 que liga à aldeia de Leirós, no concelho de Vila Real.

O MP refere que o arguido terá avistado um javali a atravessar a estrada e disparado, atingindo uma mulher de 28 anos que regressava de uma caminhava acompanhada por uma amiga.

De acordo com a acusação, as duas mulheres vestiam coletes refletores e conversavam, sendo que, “por isso, a sua presença e voz facilmente percetíveis pelo arguido”.

O disparo do arguido atingiu uma das mulheres na “base do pescoço e face anterior”, enquanto a outra se lançou ao chão, gritou por socorro e chamou o INEM, que transportou a vítima ao hospital, ode acabou por morrer.

O arguido optou por não prestar declarações na primeira sessão do julgamento.

A amiga que acompanhava a vítima naquela caminhada contou esta manhã em tribunal que, na altura do verão, era normal caminharem quase todos os dias e que levavam coletes refletores.

Referiu anda que, durante o trajeto, iam a conversar e que viu um animal na berma da estrada que inicialmente pensava ser um cão, tendo-se apercebido depois que era um javali. Viu também, acrescentou, um “vulto”, que percebeu ser uma pessoa e que tinha uma arma na mão.

A testemunha disse também que, depois do disparo, arrastou a amiga que sangrava do pescoço, gritou por socorro e ligou para o INEM.

O pai da vítima mortal contou que era usual a filha caminhar, seguindo sempre o mesmo trajeto, e que, naquele final do dia, estava no exterior de sua casa quando ouviu o tiro, ouviu gritos e correu para o local.

Ao coletivo de juízes disse ainda que o arguido lhe telefonou, quando estava no hospital, a perguntar o “que tinha acontecido”.

A acusação do MP refere que, apesar de “se ter apercebido” que tinha “atingido a mulher e dos gritos de socorro da amiga”, o homem “não as socorreu” e dirigiu-se para a sua residência, a cerca de um quilómetro do local.

O MP considera que “em todos os momentos o arguido agiu deliberada, livre e conscientemente”, sabendo que a sua conduta “era proibida e penalmente punidas”.

O arguido foi posteriormente detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real e, depois de presente a primeiro interrogatório judicial, ficou sujeito às medidas de coação de termo de identidade e residência e de apresentações num posto policial da aérea de residência.

O homem requereu a abertura da instrução, alegando que os meios de prova constituídos não permitiam sustentar que se tenha apercebido da presença das ofendidas na sua linha de tiro.

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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LEÇA DA PALMEIRA: PERNAS HUMANAS DERAM À COSTA NA PRAIA DO ATERRO

As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

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As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

A parte do corpo foi removida do local e enviada para o Instituto de Medicina Legal do Porto para autópsia.

O alerta aos meios de socorro foi dado pelas 13h26.

De acordo com a mesma fonte, estiveram no local os Bombeiros Voluntários de Leixões, a Polícia Marítima e a Polícia Judiciária.

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