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VILA REAL: CONTINENTAL DEIXA LAY-OFF E AUMENTA PRODUÇÃO EM JUNHO

A unidade industrial de Vila Real do grupo Continental tirou os trabalhadores do ‘lay-off’ em junho e aumentou a produção de antenas inteligentes para os cerca de 80%, disse hoje o diretor da fábrica.

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A unidade industrial de Vila Real do grupo Continental tirou os trabalhadores do ‘lay-off’ em junho e aumentou a produção de antenas inteligentes para os cerca de 80%, disse hoje o diretor da fábrica.

Miguel Pinto afirmou à agência Lusa que a unidade industrial retirou todos os colaboradores que ainda tinha em regime de ‘lay-off’ na sexta-feira, considerando que se trata de uma “boa notícia”, uma “mensagem positiva” e também uma forma de “minimizar o impacto financeiro” nos próprios trabalhadores.

A Continental Advanced Antenna Portugal, que produz componentes para automóveis, é uma “das maiores empregadoras privadas” no distrito de Vila Real, possuindo cerca de 550 trabalhadores.

Durante a crise pandémica, a empresa nunca parou de laborar, mas o trabalho foi mantido ao ritmo das encomendas.

Por causa das quebras nas vendas provocadas pela pandemia, nos meses de março e abril reduziu o número de funcionários.

Abril foi, segundo Miguel Pinto, o “mês mais crítico” e a fábrica esteve a trabalhar a “cerca de 30%”.

Nesse mês, a empresa colocou também à volta de 30% dos colaboradores em regime de ‘lay-off’, número que foi reduzido para metade no mês de maio, em que a produção aumentou, atingindo os quase 60%.

“Até ao final do ano não vamos chegar àquilo que seriam os 100%, o normal do antes covid-19, mas com uma atividade nesta ordem, dos cerca de 80% e esperemos que continue a crescer, e com o bom senso que houve por parte dos nossos colaboradores que aceitaram usar as férias e também algumas horas, conseguimos não penalizar mais ninguém e evitar o prolongamento do ‘lay-off’”, salientou.

A unidade de Vila Real é uma das principais especialistas e fabricantes mundiais de antenas para veículos e a quase totalidade da sua produção é exportada.

Aos poucos os fabricantes automóveis mundiais vão retomando a atividade e as encomendas vão também aumentando na fábrica transmontana.

Miguel Pinto referiu que “a Ásia já abriu e está a funcionar próximo do pleno”. Na Europa, “uma grande parte das unidades dos fabricantes automóveis também já “está a funcionar com bastante atividade” e, apesar da situação ainda estar “um pouco mais complicada nos Estados Unidos da América (EUA)”, há, segundo o responsável, também encomendas para algumas fábricas.

“Mesmo não atingindo aquilo que seria a normalidade, os 100% até ao final do ano, esperamos continuar a crescer”, afirmou.

No interior da unidade de Vila Real foi implementado um plano de contingência e estão a ser cumpridas rigorosas medidas de segurança e de higiene, como a medição da temperatura à entrada, uso de máscaras, o gel desinfetante distribuído por todo o espaço, as distâncias de segurança na cantina e na área da produção.

A fábrica dispõe ainda de um enfermeiro a tempo inteiro e médico duas vezes por semana.

Miguel Pinto salientou que as medidas são revistas numa “base diária” e referiu que, até à data, não foi detetado qualquer caso positivo de covid-19 na unidade industrial.

Em 2019, esta fábrica produziu cerca de 19 milhões de antenas que foram exportadas para todo o mundo. A unidade trabalha, essencialmente, com o segmento ‘premium’ de marcas como o grupo Daimler, BMW, Audi ou a Volvo.

A Continental Advanced Antenna, que resultou da aquisição da Kathrein Automotive em 2019, pertence à Divisão Interior do grupo Continental.

Portugal, que se encontra em situação de calamidade devido à pandemia, depois do estado de emergência, está a concretizar um plano faseado de desconfinamento e de reativação da economia.

No país, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), contabilizam-se pelo menos 1.485 mortos associados à covid-19 em 34.885 casos confirmados de infeção.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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