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VILA REAL: CRIMINALIDADE NO DISTRITO REDUZIU 10% EM 2019 – GNR

A criminalidade no distrito de Vila Real diminuiu cerca de 10% em 2019, na área de intervenção da GNR, com a violência doméstica a representar uma “enorme preocupação”, disse esta segunda-feira o comandante distrital.

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A criminalidade no distrito de Vila Real diminuiu cerca de 10% em 2019, na área de intervenção da GNR, com a violência doméstica a representar uma “enorme preocupação”, disse esta segunda-feira o comandante distrital.

Numa breve caracterização dos três fenómenos de maior sensibilidade social, concretamente a criminalidade, sinistralidade rodoviária e os incêndios rurais, importa referir que no ano 2019, comparado com 2018, registamos uma diminuição de cerca de 10% da criminalidade em geral”, afirmou o coronel António Leal, numa mensagem divulgada a propósito do Dia da Unidade do comando de Vila Real.

O comandante assinalou um “melhoramento do padrão de segurança rodoviária, com menos de metade de vítimas mortais e menos um terço dos feridos graves” e, relativamente aos incêndios, salientou que houve também uma diminuição no número de ignições.

“Ainda no que concerne à criminalidade, continua a ser uma enorme preocupação o fenómeno da violência doméstica, dado que no ano de 2019 foram registados 367 crimes, mais 10%. A única forma de combater o fenómeno de violência doméstica é através da denúncia dos crimes às autoridades competentes”, sublinhou.

Segundo dados fornecidos pelo comando da GNR de Vila Real à agência Lusa, em 2019 foram registados 3.225 crimes no distrito transmontano, menos 388 do que em 2018 (3.613), o que representa um decréscimo de 10,7% na criminalidade geral.

Relativamente aos crimes contra as pessoas foram contabilizadas 1.030 ocorrências em 2018 e 977 em 2019 (menos 5,1%) e, quanto aos crimes contra o património, foram registados 1.336 em 2018 e 1.151 em 2019 (menos 13,8%).

Quanto à sinistralidade rodoviária, em 2018 verificaram-se 1.906 acidentes, dos quais resultaram 18 mortos, 58 feridos graves e 572 leves. No ano passado houve 1.891 acidentes, o que representa uma diminuição de 0,7%, com sete vítimas mortais (menos 61,1%) e ainda 39 feridos graves e 670 leves (mais 17,1%).

Segundo a informação da GNR, no que diz respeito aos incêndios florestais houve uma diminuição de 115 ignições entre 2018 e 2019, passando de 770 para 655 (menos 14,9%). Já em 2020, entre janeiro e agosto, foram contabilizados 357 ignições, menos 130 comparando com o período homólogo de 2019, equivalendo a uma diminuição de 25,7%.

A Guarda é responsável por uma área que corresponde a 98% do território do distrito e o seu efetivo encontra-se disperso por quatro destacamentos, com 21 postos, e um destacamento de trânsito e um posto de trânsito.

A GNR assinalou esta segunda-feira os 104 anos de presença no distrito de Vila Real e o 11.º aniversário com a atual designação de Comando Territorial de Vila Real. Por causa da pandemia de Covid-19, as celebrações aconteceram sobretudo nas plataformas digitais, com destaque para a rede social Facebook.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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