REGIÕES
VILA REAL GARANTE 5 MEIOS AÉREOS DE COMBATE AOS INCÊNCIOS
O distrito de Vila Real vai contar, na fase mais crítica de incêndios, com cinco meios aéreos e 43 equipas de bombeiros e vai dispor, durante todo o ano, de um helicóptero e 16 equipas de intervenção permanente.
O distrito de Vila Real vai contar, na fase mais crítica de incêndios, com cinco meios aéreos e 43 equipas de bombeiros e vai dispor, durante todo o ano, de um helicóptero e 16 equipas de intervenção permanente.
O comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Álvaro Ribeiro, referiu que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), preparado para o distrito, é idêntico ao dos anos anteriores em termos de meios aéreos, mas realçou a presença de um helicóptero, que ficará em permanência em Vila Real.
Neste momento, em que se está no nível de reforço III, o distrito conta com três helicópteros, em Vila Real, Vidago e Ribeira de Pena, com equipas do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR. Estes são meios de ataque inicial que são complementados com dois aviões anfíbios.
Em termos de meios terrestres, na fase mais crítica de incêndios, que corresponde ao nível IV (julho, agosto e setembro), Vila Real vai contar com 43 equipas de combate a incêndios, cada uma constituída por cinco bombeiros (num total de 215 operacionais), que serão apoiadas por oito autotanques.
O DECIR integra ainda elementos da GNR, PSP, ICNF, equipas de sapadores florestais, militares do Exército e serviços municipais de Proteção Civil.
Em fase de constituição estão, segundo Álvaro Ribeiro, nove Equipas de Intervenção Permanente (EIP), que se juntam às sete já existentes. “Todos os concelhos do distrito de Vila Real têm, pelo menos, uma EIP, exceto Mesão Frio, que se seguirá oportunamente”, referiu. O responsável salientou ainda que, após terminarem os níveis de empenhamento, o que acontecerá a 15 de outubro, o distrito manterá um dispositivo permanente constituído pelas EIP e pelo helicóptero que está em Vila Real. “O que nos garante uma saída de meios rápida é termos a confiança que temos meios aquartelados para este fim, situação que não acontecia”, frisou.
Álvaro Ribeiro realçou ainda o reforço que este ano se verificou em termos de voluntariado, sublinhando que, no último fim de semana, 89 estagiários prestaram provas para ingressarem em corporações de bombeiros espalhadas pelos 14 concelhos do distrito. “É um reforço importante num distrito que está a perder população. É para nós muito importante o refrescar com gente nova e, neste caso, os corpos de bombeiros ficarão mais rejuvenescidos e com mais bombeiros para poderem apoiar as populações”, frisou.
O CODIS de Vila Real falava aos jornalistas após a apresentação do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” em Adagoi, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, onde decorreu um exercício de preparação dos habitantes da aldeia para a ameaça de incêndio.
Com este projeto, foi criada a figura do oficial de segurança, um residente da aldeia que terá que dar o alerta, reunir a população e encaminhá-la para um local de refúgio e, se necessário, pedir a evacuação da localidade.
CM
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
NACIONAL3 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
DESPORTO DIRETO4 semanas atrás
DIRETO: VITÓRIA SC X SPORTING CP (20:15)