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VILA REAL: GRANIZO PROVOCA ESTRAGOS EM CAMPOS AGRÍCOLAS EM CAMPEÃ

A chuva intensa e a queda de granizo provocaram hoje estragos em campos agrícolas de milho e batata e poderão ter afetado a produção de castanha no vale da Campeã, em Vila Real, segundo o presidente da junta.

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A chuva intensa e a queda de granizo provocaram hoje estragos em campos agrícolas de milho e batata e poderão ter afetado a produção de castanha no vale da Campeã, em Vila Real, segundo o presidente da junta.

Jorge Maio, presidente da Junta da Campeã e da Associação de Agricultores do Concelho de Vila Real, descreveu à agência Lusa cerca de 30 minutos de uma intensa queda de granizo e de chuva forte que afetaram os campos agrícolas deste vale.

A tempestade atingiu esta região pelas 17:30.

“Tudo que é batata e milho ficou destruído”, referiu, salientado que nesta freguesia ainda há pessoas que vivem só da agricultura e outras que cultivam para consumo próprio.

O autarca acredita que “cerca de 90%” da produção agrícola neste território ficou destruída, no entanto advertiu que se está a proceder a um levantamento dos prejuízos.

“A trovoada começou a vir muito forte, veio um granizo muito grande e o vento e atirou com tudo ao chão. O milho está todo esfarrapado, as batatas estão todas deitadas, o cebolo está todo partido. Enfim, uma miséria, anda a gente a trabalhar para nada”, afirmou à Lusa o agricultor José Coelho, de Vila Nova, na zona da Campeã.

O milho é usado para alimentação dos animais, nomeadamente o gado bovino para produção de leite, ainda ovelhas ou galinhas.

Jorge Maio salientou ainda que, nesta altura, os castanheiros estão na fase de floração, pelo que se prevê, também, que a produção deste ano fique afetada.

O autarca disse que o mau tempo provocou ainda a queda de ramos de algumas árvores, que foi arrastado muito lixo para as estradas, estando-se a proceder à desobstrução das vias, e que duas casas já em ruínas ficaram em “risco de queda”.

Caiu ainda granizo em outras localidades do concelho, como Torgueda ou Pena.

O mau tempo cruzou o distrito de Vila Real e há também registo de queda de granizo nos concelhos de Chaves e de Vila Pouca de Aguiar.

Os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda estiveram hoje, entre as 14:00 e as 21:00, sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros por vezes fortes de granizo e acompanhados de trovoada e rajadas de vento forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE

A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

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A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.

Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.

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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO

O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

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O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.

O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.

Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.

O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.

Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.

“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.

Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.

“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.

Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.

A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.

O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.

“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.

Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.

“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.

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