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VILA REAL: JUDICÁRIA DETEVE 52 SUSPEITOS DE TRÁFICO DE ARMAS – UM É POLÍCIA
A Polícia Judiciária deteve 52 pessoas no âmbito de uma megaoperação de combate ao tráfico e mediação de armas que decorreu na zona Norte do país e foi coordenada pelo departamento de Vila Real, anunciou esta quarta-feira aquela polícia.
A Polícia Judiciária deteve 52 pessoas no âmbito de uma megaoperação de combate ao tráfico e mediação de armas que decorreu na zona Norte do país e foi coordenada pelo departamento de Vila Real, anunciou esta quarta-feira aquela polícia.
As detenções ocorreram no âmbito da Operação Ibéria e, segundo explicou a PJ em comunicado, os 50 homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 27 e os 80 anos, são suspeitos dos crimes de tráfico e mediação de armas, detenção de arma proibida, tráfico de estupefacientes e corrupção.
Um dos 52 detidos é um agente da PSP que desempenha funções em Chaves, no distrito de Vila Real, e que já foi suspenso.
Esta quarta-feira, em comunicado, a PSP explicou que suspendeu de funções o agente da divisão policial de Chaves que foi alvo de uma busca domiciliária, na qual foi apreendido armamento ilegal, e confirmou ainda a abertura de um procedimento disciplinar.
Foi encontrado na posse deste cidadão armamento ilegal, que lhe foi apreendido, facto que constitui, para além do mais, circunstância com relevância disciplinar”.
A Operação Ibéria envolveu 300 elementos da PJ, foi para o terreno na terça-feira e decorreu em várias localidades do Norte do país, tendo sido realizadas cerca de duzentas buscas domiciliárias e não domiciliárias.
A investigação foi coordenada pelo Departamento de Investigação Criminal de Vila Real da PJ e foi realizada no âmbito de um inquérito tutelado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.
Esta operação, que, segundo a PJ, integrou investigadores e peritos de várias unidades da Polícia Judiciária, foi o corolário de diversas investigações, desenvolvidas nos últimos meses, pelo Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, relacionadas com o trafico ilícito de armas.
A investigação teve como objetivo desmantelar circuitos de tráfico de armas e de transformação de armas.
Quer no dia de ontem (terça-feira), quer no âmbito das diferentes investigações desenvolvidas, foram apreendidas dezenas de milhares de munições de diversos calibres, várias metralhadoras e centenas de outras armas dos mais diversos calibres (caçadeiras, carabinas, pistolas, revolveres e armas elétricas), três quilos de produto estupefaciente, milhares de euros em dinheiro e viaturas automóveis”.
A PJ referiu ainda que a operação contou colaboração da GNR e da PSP e que os detidos vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes, para interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação.
O coordenador da Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real especificou esta quarta-feira que há 14 suspeitos de tráfico de armas entre os 52 detidos no âmbito da Operação Ibéria, que desmantelou uma rede que atuava na região Norte.
A operação, desencadeada na terça-feira, culminou uma investigação que estava a ser desenvolvida há vários meses pelo Departamento de Investigação Criminal de Vila Real.
No total, foram detidas 52 pessoas, 50 homens e duas mulheres com idades compreendidas entre os 27 e os 80 anos, que são suspeitas da autoria dos crimes de tráfico e mediação de armas, detenção de arma proibida, tráfico de estupefacientes e corrupção.
O coordenador da PJ de Vila Real, António Trogano, disse que, entre os detidos, há 14 que são suspeitos de tráfico de armas, sendo os restantes, na sua maioria, alegados consumidores.
“Podemos falar de um conjunto de grupos que se encontravam minimamente organizados e que tinham relações entre si (…). Ou seja, temos traficantes que comercializam e temos os consumidores das armas”, salientou.
Os alegados 14 traficantes, que são suspeitos “pela disseminação das armas”, vão ser ouvidos esta tarde no Tribunal de Instrução Criminal do Porto e os alegados consumidores foram ouvidos pelos magistrados titulares nas várias comarcas, ainda na terça-feira, tendo-lhes sido aplicado o Termo de Identidade e Residência (TIR) e apresentadas propostas de “suspensão provisória do processo na medida em que se colaborassem com a investigação”.
Entre os detidos há pessoas de várias profissões, algumas ligadas à venda lícita de armas, e ainda um polícia que desempenha funções em Chaves, no distrito de Vila Real.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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