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VILA REAL: JULGAMENTO DE HOMEM QUE TENTA MATAR A MULHER À FACADA

Um homem de 52 anos, acusado dos crimes de tentativa de homicídio e maus-tratos, assumiu hoje ter esfaqueado a ex-companheira no início do julgamento, no Tribunal de Vila Real.

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Um homem de 52 anos, acusado dos crimes de tentativa de homicídio e maus-tratos, assumiu hoje ter esfaqueado a ex-companheira no início do julgamento, no Tribunal de Vila Real.

O caso remonta a 01 de setembro de 2019 e a vítima, que foi esfaqueada várias vezes na zona do pescoço, foi sujeita a uma cirurgia de urgência.

O arguido, que se encontra em prisão preventiva, contou ao coletivo de juízes que na noite daquele dia discutiu com a ex-companheira, que a faca de cozinha estava em cima da mesa da sala e que acabou por desferir os golpes, mas sem intenção de matar.

O homem disse não saber quantas vezes atingiu a vítima que saiu depois de casa a gritar, tendo-a seguido até à rua com a faca da mão.

O arguido reconheceu ainda que sentia ciúmes da mulher e referiu que, depois de sair de casa e ir trabalhar para Valpaços, regressava todas as semanas para ver a filha de ambos.

Já a vítima afirmou ao tribunal que ao chegar a casa naquela noite encontrou o arguido sentado no quarto da filha com a luz apagada e que depois de uma “discussão forte” o arguido tirou a “faca do bolso”, tendo-a atingido na zona do pescoço.

A mulher contou também que a filha menor acordou com os gritos e que o homem a foi deitar novamente, aproveitando esse momento para fugir até à rua, onde voltou a ser atacada, adiantando que pensou que ia morrer naquela noite.

Após o crime, o arguido saiu do local e entregou-se posteriormente à PSP.

O Ministério Público acusa o arguido dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada e de maus-tratos.

O início do julgamento decorreu com o cumprimento das novas regras de segurança, com limitação de lugares dentro da sala de audiência, e com o uso obrigatório de máscara e higienização das mãos.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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