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VILA REAL: MANIFESTAÇÃO CONTRA ALMARAZ

Ativistas, ambientalistas e representantes de partidos políticos concentraram-se hoje, em Vila Real, para exigir o encerramento da central nuclear de Almaraz e colocar o tema na agenda da cimeira dos governos ibéricos.

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Ativistas, ambientalistas e representantes de partidos políticos concentraram-se hoje, em Vila Real, para exigir o encerramento da central nuclear de Almaraz e colocar o tema na agenda da cimeira dos governos ibéricos.

Foram cerca de 30 os manifestantes que se juntaram esta manhã, na praça do município de Vila Real, e gritaram as palavras de ordem “Cerrar Alamaraz y todas las démas”.

Empunharam ainda cartazes em que se podia ler: “Portugal contra a central de Almaraz”, “Basta de poluição” e dois dos ativistas vestiram-se ainda de barris nucleares, amarelos e pretos.

“Esta concentração em Vila Real pretende simbolicamente iniciar a cimeira ibérica que vai decorrer mas, onde infelizmente, o tema Almaraz e energia nuclear não foi colocado na ordem de trabalhos”, afirmou Nuno Sequeira, dirigente da Quercus.

O protesto foi convocado pelo Movimento Ibérico Antinuclear (MIA) para o primeiro dia de trabalhos da cimeira luso-espanhola, mas que hoje se realiza a bordo de um barco no rio Douro.

“Achamos que é lamentável e não é aceitável, uma vez que este tem sido um dos temas mais recorrentes ao longo do último ano nas relações entre Portugal e Espanha e, uma vez que esse tema não está na ordem de trabalhos, estamos nós próprios aqui a lançá-lo”, frisou Nuno Sequeira.

Francisca Blanco, ativista do MIA, veio de Espanha para protestar contra Almaraz e a energia nuclear.

“Nem os espanhóis nem os portugueses querem mais energia nuclear, mais resíduos nucleares e mais indústria desse tipo. Não queremos. Portugal demonstra ao povo espanhol que pode viver perfeitamente com energias renováveis. Pode-se viver sem energia nuclear e com energias renováveis”, salientou a ativista.

José Luís Ferreira, dirigente do Partido Ecologista “Os Verdes”, fez questão de reafirmar a oposição ao prolongamento da central nuclear e exigir ao Governo português uma “posição muito clara e firme” sobre Almaraz.

“Queremos que o Governo se oponha de uma forma convicta contra a construção do armazém para resíduos nucleares e lamentamos que não tenha incluído na agenda da cimeira o tema de Almaraz”, salientou o deputado de “Os Verdes”.

Pedro Soares, do Bloco de Esquerda (BE), lembrou que os governos português e espanhol vão debater a proteção civil transfronteiriça durante a cimeira. “Era bom que se preocupassem com a proteção civil em caso de acidente na central nuclear de Almaraz”, reforçou.

E continuou: “era uma questão fundamental que estivesse presente nos debates desta cimeira ibérica”.

A central nuclear fica situada junto ao rio Tejo, na província de Cáceres, em Espanha, a cerca de 100 quilómetros da fronteira com Portugal.

É por isso, segundo Nuno Sequeira, a central que mais perto está de Portugal e aquela que mais impactos pode ter no nosso país no caso de acontecer um acidente.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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