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VILA REAL: NEVE DEIXA BOMBEIROS E PROTEÇÃO CIVIL SEM ‘MÃOS A MEDIR’

Operações de limpeza de estradas devido à neve e gelo, espalhamento de sal ou o apoio à população mobilizaram hoje bombeiros e elementos de Proteção Civil de vários concelhos do distrito de Vila Real.

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Operações de limpeza de estradas devido à neve e gelo, espalhamento de sal ou o apoio à população mobilizaram hoje bombeiros e elementos de Proteção Civil de vários concelhos do distrito de Vila Real.

Ameio da tarde de terça-feira começou a cair neve com intensidade em vários municípios do distrito de Vila Real que hoje acordaram com a paisagem pintada de branco.

As escolas de Montalegre e Vila Pouca de Aguiar encerraram, Boticas suspendeu os transportes escolares e, em municípios como Ribeira de Pena, Mondim de Basto ou Sabrosa, os autocarros escolares não circularam em determinadas zonas dos concelhos.

Por causa da neve e do gelo, foram muitos os operacionais dos serviços municipais de Proteção Civil e bombeiros mobilizados para as mais variadas operações que foi necessário fazer durante todo o dia.

“Além da manutenção do socorro, das limpezas das vias e da aplicação de sal, fizemos ainda o apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) na distribuição de alimentação e do serviço domiciliário e ajudamos a garantir que as extensões do centro de saúde pudessem fazer as visitas domiciliárias das equipas médicas e de enfermagem”, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Salto, no concelho de Montalegre.

O objetivo foi, frisou, que os “serviços estruturais não parassem e as populações não ficassem isoladas”.

Mas, acrescentou, ainda foi preciso realizar alguns serviços de reboque e desempanagem e dar apoio, na limpeza de vias, aos concelhos de Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho e Boticas.

Os bombeiros de Salto estiveram no terreno durante a madrugada, todo o dia de hoje e vão, ainda, monitorizar e estar de prevenção na próxima noite.

Hernâni Carvalho disse que, ao final desta tarde, estavam 22 operacionais envolvidos nas operações.

“Pelo menos há três anos que não tínhamos uma nevada com esta intensidade. Ainda bem que tivemos, sabemos que é importante para o nosso equilíbrio ambiental e que faz falta às nossas terras, mas dá muito trabalho e causa muitos constrangimentos”, referiu.

Em Sabrosa, os bombeiros de Provesende estiveram, segundo o comandante José Silva, desde as 4:30 e as 12:30 a espalhar três toneladas de sal para que as estradas ficassem transitáveis.

Marco Sequeira, da Proteção Civil municipal deste concelho, disse que os transportes escolares não se efetuaram da parte norte do concelho “não se efetuaram devido à dificuldade de circulação dos autocarros nas vias que estavam geladas”.

“Mesmo depois de termos feito o espalhamento de sal na via, os autocarros não conseguiam subir, estava um gelo muito forte”, referiu, salientando que o gelo foi a principal dificuldade.

Em trabalhos de limpeza de estradas estiveram também os operacionais de Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Mondim de Basto, Chaves, Valpaços ou Vila Real e as concessionárias das autoestradas que atravessam o distrito colocaram limpa-neves nas vias.

A Proteção Civil de Mondim de Basto informou que as Unidades Municipais de Ação Social e Educação estiveram em coordenação no auxílio às aldeias afetadas pela neve e que, neste município, alunos do Barreiro e de Varzigueto ficaram em casa.

Portugal continental esteve desde segunda-feira a ser afetado pela depressão Fien, responsável pelo agravamento das condições meteorológicas nos próximos dias com previsão de baixas temperaturas, chuva, vento forte e agitação marítima, tendo sido emitidos avisos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Para o distrito de Vila Real foi emitido um aviso amarelo devido à queda de neve entre terça-feira e hoje.

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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