REGIÕES
VILA REAL: UTAD INVESTE EM CENTRO DE SIMULAÇÃO MÉDICA
O reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro anunciou esta segunda-feira a criação de um centro de simulação médica que servirá de suporte ao reclamado curso de medicina, informando que não se recandidata a um segundo mandato.
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O reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro anunciou esta segunda-feira a criação de um centro de simulação médica que servirá de suporte ao reclamado curso de medicina, informando que não se recandidata a um segundo mandato.
“Vamos lançar um grande concurso para um centro de simulação médica, é porque estamos a olhar para o futuro e para a área da saúde”, afirmou Emídio Gomes.
O reitor explicou que se “trata de uma área simulação médica que serve de suporte à área da saúde” e “à aposta definitiva em ter a medicina mais cedo do que tarde na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) a funcionar”.
Será lançado um concurso público internacional e, segundo referiu, “são valores elevados de investimento” e este terá de ser um “espaço de proximidade ao hospital”.
Questionado sobre se a universidade vai insistir no curso de medicina, Emídio Gomes respondeu: – “A UTAD vai concretizar o curso de medicina”.
Em outubro ficou a saber-se que a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) rejeitou pela segunda vez a proposta da academia para a criação do curso de medicina, devido a “insuficiências no corpo docente”.
Aos jornalistas, o reitor informou ainda que não se vai recandidatar a um segundo mandato.
“Não vou ser eu a vou conduzir os destinos da universidade no futuro”, referiu, adiantando já ter comunicado à academia a sua decisão e que as razão “são de natureza pessoal”.
Emídio Gomes foi eleito reitor em março de 2021, sendo que as eleições para a reitoria ainda não estão agendadas.
O reitor falava aos jornalistas na inauguração do Centro de Inovação Industrial, instalado num “pavilhão abandonado” que foi requalificado no campus da UTAD, com um financiamento de 483 mil euros financiados pelo Plano de recuperação e Resiliência (PRR).
Este é um “espaço de investigação aplicada e de desenvolvimento de produto” que tem parceira com a Continental Advanced Antenna e onde trabalham mais de quatro dezenas de investigadores e alunos bolseiros.
A Continental Advanced Antenna, que produz componentes para automóveis, é uma “das maiores empregadoras privadas” no distrito de Vila Real, com cerca 480 colaboradores.
Os novos laboratórios visam impulsionar a investigação e a transferência de conhecimento, nomeadamente para a área da indústria automóvel.
A responsável pela área de desenvolvimento e projetos da Continental Advanced Antenna Sónia Silva destacou a importância do centro na criação de sinergias entre a indústria e a academia.
“Vai contribuir essencialmente na parte da cibersegurança e na parte da inteligência artificial”, salientou, exemplificando com a inovação de materiais e partes mecânicas.
Sónia Silva disse que “há um mundo para explorar”, que a inteligência artificial pode ajudar e, quanto à cibersegurança, referiu que este acaba por ser um tema “muito recente para indústria, principalmente a indústria automotiva”.
Também esta segunda-feira foi inaugurado um edifício de apoio à formação multidisciplinar nas áreas da saúde e do desporto, que está vocacionado para proporcionar melhores condições de ensino-aprendizagem das diversas modalidades gímnicas (ginástica artística, rítmica, acrobática, entre outras).
“Há cinco anos os alunos da UTAD tinham aulas num espaço onde chovia e a água da chuva era filtrada por placas de amianto, mandei parar de imediato, mal tive responsabilidade”, contou.
Com um investimento de 934 mil euros, o espaço está dotado de equipamentos como plataformas de força, sensores de movimento e sistemas de monitorização biomecânica, tecnologia aplicada ao treino (com câmaras de captação de movimento 3D e softwares de análise de performance), bem como equipamentos específicos para prevenção e recuperação de lesões.
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REGIÕES
PORTO: PASSAGEIRO DETIDO NO AEROPORTO COM CINCO QUILOGRAMAS DE COCAÍNA
Um homem, de 37 anos, que viajava desde o Brasil, foi detido no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, com quase cinco quilogramas de cocaína, adiantou esta segunda-feira a Polícia Judiciária (PJ).
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Um homem, de 37 anos, que viajava desde o Brasil, foi detido no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, com quase cinco quilogramas de cocaína, adiantou esta segunda-feira a Polícia Judiciária (PJ).
“O suspeito foi abordado pela PJ assim que chegou ao aeroporto do Porto. Na sua bagagem, dissimulada entre peças de roupa, trazia quatro placas de uma substância suspeita que, uma vez analisada, verificou tratar-se de cocaína, com um peso de 4,8 quilos”, refere esta força de investigação, em comunicado.
Segundo a PJ, o “correio de droga, cidadão estrangeiro, viajara de avião, desde S. Paulo, no Brasil, até ao Porto, com o único propósito de transportar o produto estupefaciente e introduzi-lo na Europa”.
As investigações prosseguem “no sentido de aferir qual o destino final da droga e os demais contornos da situação”, acrescenta a PJ.
O arguido vai ser presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
A detenção contou com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira e do Ponto Único de Contacto para Cooperação Policial Internacional, que sinalizou o passageiro.
O homem está indiciado por um crime de tráfico de estupefacientes.
REGIÕES
VIANA DO CASTELO: EÓLICAS DEVEM “REPENSAR” AS COMPENSAÇÕES A PESCADORES
A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.
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A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.
“Tínhamos pedido para libertarem, para a pesca, toda a Zona Livre Tecnológica prevista para Viana do Castelo. Mas só foi libertada metade dessa área. Isso vai prejudicar algumas embarcações, porque há zonas de pesca que vão desaparecer, e algumas terão de ser abatidas. As contrapartidas vão ter de ser repensadas”, disse à Lusa Portela Rosa, que representa a cooperativa VianaPescas de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados.
O responsável reagia ao Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), esta sexta-feira publicado em Diário da República e que reduziu a área norte e eliminou a área sul de Viana do Castelo.
“Prejudicaram metade do que estava previsto libertar a norte. Há barcos que pescam nessa zona e que vão ter de ir para outros sítios”, observou Portela Rosa.
O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.
Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.
O plano esta sexta-feira publicado prevê uma área total para exploração de 2.711,6 km2, valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, o que representa uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.
Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 gigawatts (GW), 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.
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