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VIMIOSO: AUTARQUIA INDIGNADA COM A E-REDES DEVIDO AOS CORTES DE ENERGIA

O presidente da câmara de Vimioso mostrou-se hoje indignado com o serviço que a E-REDES está a prestar ao concelho, afirmando que há constantes cortes de energia que estão a afetar vários serviços particulares e públicos.

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O presidente da câmara de Vimioso mostrou-se hoje indignado com o serviço que a E-REDES está a prestar ao concelho, afirmando que há constantes cortes de energia que estão a afetar vários serviços particulares e públicos.

“AE-REDES -Distribuição de Energia, S.A. está a prestar um mau serviço ao concelho de Vimioso, o que está a afetar vários setores de atividade nomeadamente a restauração e indústria e instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e no abastecimento de água à rede pública já há interrupção na bombagem”, explicou à Lusa, Jorge Fidalgo.

O autarca do distrito de Bragança referiu que mantém “há duas ou três semanas” contacto “permanente” com os responsáveis pela E-REDES, que deixaram a garantia de que “estão a tentar resolver o problema”.

“A verdade é que o tempo vai passando e os problemas até se agudizam com vários constrangimentos para o concelho”, vincou.

Jorge Fidalgo exemplifica que “os constantes cortes de energia estão a afetar a própria autarquia ao nível do abastecimento de água ao concelho, numa altura em que a população aumenta com a chegada dos emigrantes”.

“Nós precisamos de colocar água nos depósitos e porque os serviços de bombagem são alimentados a energia elétrica temos de ter pessoas 24 por dia a vigiar os sistemas de abastecimento para saber se os mesmos estão a funcionar ou não. Ou seja, este péssimo serviço da E-REDES- Distribuição de Energia, S.A., está a condicionar a vida do concelho de Vimioso em geral”, frisou o autarca social-democrata.

Jorge Fidalgo disse ainda que a população está “revoltada”, acrescendo, que não tem “memória de um serviço de tão péssima qualidade prestado pela E-REDES, ao concelho de Vimioso”.

Autarca garante que já fez chegar, por mais do que uma vez, a sua insatisfação à empresa de distribuição elétrica.

“Vamos esperando e querendo acreditar que as coisas vão resolver-se, mas a verdade é que pioram de dia para dia”, enfatizou.

Estes cortes na energia elétrica no concelho de Vimioso, garante o autarca, tanto acontecem de dia como de noite.

“Tanto estamos duas horas com eletricidade, como dali a pouco estamos outro tanto sem luz. O que nos dizem é que há avarias na rede elétrica. Quando resolvem uma varia, aparecem duas ou três”, denunciou.

Contactada pela Lusa, a E-REDES, comprometeu-se a enviar toda a informação “logo que todos os elementos relacionados com este assunto estejam reunidos”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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