REGIÕES
VIMIOSO: BOMBEIROS DÃO COMO DOMINADO FOGO EM ARGOZELO
Os bombeiros deram hoje ao início da manhã como dominado o incêndio que deflagrou ao meio dia de quinta-feira na localidade de Argozelo no concelho de Vimioso, mas mantêm ainda um forte dispositivo no terreno para evitar reacendimentos.
Os bombeiros deram hoje ao início da manhã como dominado o incêndio que deflagrou ao meio dia de quinta-feira na localidade de Argozelo no concelho de Vimioso, mas mantêm ainda um forte dispositivo no terreno para evitar reacendimentos.
“Para já [10: 30] continuamos o trabalho que já vinha da noite e que passa pela consolidação do perímetro do incêndio, rescaldo e neutralização de pontos quentes e abertura de faixa de contenção de fogo”, disse à Lusa o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.
No terreno mantém-se um dispositivo de combate a incêndios composto por 225 operacionais, apoiados por 67 veículos, dois meios aéreos e oito máquinas de rasto, sendo que quatro são espanholas.
João Noel Afonso acrescentou que os meios para já não serão desmobilizados devido à rotação do vento, o que poderá originar reacendimentos.
“Face ao final do dia de quinta-feira, mantemos os mesmos meios de combate ao fogo no terreno para consolidar o perímetro do incêndio e assim evitar reacendimentos”, relatou.
O comandante indicou ainda que, para o dia de hoje, as condições climatéricas previstas para as próximas horas apontam para tempo muito quente, pouca humidade, vento e um terreno muito seco, sendo que estes fatores mantêm as atenções concentradas de todo o dispositivo ainda instalado em Argoselo.
Este incêndio chegou a ter duas frentes ativas, sendo que delas chegou a preocupar os bombeiros durante a tarde de quinta-feira, já que estava alinhada com a aldeia de Vale de Pena.
No combate às chamas em Argozelo, estiveram também empenhados meios espanhóis, com um dispositivo composto por meia centena de operacionais, nove meios aéreos, quatro veículos e quatro máquinas de rasto.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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