REGIÕES
VIMIOSO: INCÊNCIO EM ARGOZELO PODERÁ COLOCAR VALE DA PENA EM RISCO
Um incêndio florestal que deflagrou esta quinta-feira ao final da manhã em Argozelo, no concelho de Vimioso, esta a ser combatido por 184 operacionais apoiados por 49 veículos e 15 meios aéreos, segundo os dados da Proteção Civil pelas 16h40.
Um incêndio florestal que deflagrou esta quinta-feira ao final da manhã em Argozelo, no concelho de Vimioso, esta a ser combatido por 184 operacionais apoiados por 49 veículos e 15 meios aéreos, segundo os dados da Proteção Civil pelas 16h40.
Antes, pelas 14h30, o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, revelou que o incêndio se mantinha com uma frente ativa, “já foram duas”, e estava a arder “numa zona de muito difícil acesso”. “Estamos nesta fase a utilizar os meios aéreos para não deixar que o incêndio se encaixe nas encostas do rio Maças, porque o terreno apresenta maior dificuldades de combate devido à orografia”, explicou.
De acordo com o comandante, por enquanto não há povoações ou bens em perigo nesta área do incêndio que deflagrou perto do meio-dia, nesta freguesia do distrito de Bragança.
Sabe a Rádio Regional que o incêndio evoluiu para uma zona adjacente ao Rio Maçãs de difícil acesso e que, teoricamente, poderá dirigir-se para a localidade de Vale da Pena. Na última atualização, o Comandante da Proteção Civil admitiu que os meios aéreos são decisivos no combate ao incêndio apesar do vento não facilitar o combate às chamas.
João Noel Afonso admitiu ainda que a noite poderá ser complicada caso o tempo útil da utilização dos meios aéreos não permita o controlo das chamas no terreno com duas frentes que inspiram mais atenção.
No teatro de operações estão ainda a trabalhar cinco máquinas de rasto para abrir corta fogos e controlar as chamas.
No local estão também operacionais espanhóis empenhados no combate às chamas.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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