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VINHAIS: AUTARQUIA ISENTA RESTAURAÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS

O município de Vinhais, no distrito de Bragança, decidiu isentar de taxas a restauração do concelho como incentivo à retoma da atividade depois da paragem de dois meses imposta pelas medidas de contenção da pandemia de covid-19.

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O município de Vinhais, no distrito de Bragança, vai isentar de taxas a restauração do concelho como incentivo à retoma da atividade depois de um encerramento de aproximadamente dois meses imposto pelas medidas de confinamento Covid-19.

Com o objetivo de apoiar a recuperação económica da restauração e similares no concelho, o município transmontano aprovou a isenção do pagamento de taxas municipais no período de maio a Setembro devidas por “publicidade, ocupação do espaço público e por instalação de esplanadas e outro mobiliário” assim como a devolução dos respectivos valores, nos casos em que os comerciantes já tenham procedido ao pagamento das referidas taxas municipais, relativas ao mesmo período.

A estas medidas soma-se ainda “autorizar o aumento de ocupação de áreas permitidas para instalação de esplanadas, bem como a disponibilização de outros espaços públicos para essa instalação”, pode ler-se no comunicado da autarquia.

Além destas medidas de apoio à restauração, a autarquia está a distribuir material de protecção individual ao comércio local e aos trabalhadores da autarquia, assim como no apoio aos jovens estudantes na distribuição de material informático e acessos à Internet para distribuir pelos alunos dos agrupamentos de escolas.

Luis Fernandes, Presidente da Autarquia, aprovou ainda outras medidas de apoio social, nomeadamente na atribuição de um subsídio às IPSS do concelho, assim como isenção no pagamento da fatura da água.

Também os produtores de suínos de raça bísara do não foram esquecidos, e foram contemplados com produtos e serviços veterinários até ao final do ano.

O concelho de Vinhais é conhecido como a Capital do Fumeiro e tem na agricultura e pecuária a suas principal actividade económica.

VEJA AQUI O COMUNICADO INTEGRAL DA AUTARQUIA DE VINHAIS:

No seguimento das várias medidas já tomadas de apoio às pessoas do concelho, nas áreas mais fundamentais (educação, a área social, a agricultura), a Câmara Municipal de Vinhais aprovou hoje, 25 de maio de 2020, outras medidas com o objetivo da recuperação económica da restauração e similares do concelho.

Assim, foi aprovada a isenção do pagamento de taxas municipais durante os meses de maio, junho, julho, agosto e setembro, devidas por publicidade, ocupação do espaço público e por instalação de esplanadas e outro mobiliário urbano adstrito ao seu funcionamento.

Tal como, a devolução dos respetivos valores, nos casos em que os sujeitos passivos já tenham procedido ao pagamento das referidas taxas municipais, relativas ao período abrangido na isenção prevista.

Foi também Autorizado o aumento de ocupação de áreas permitidas para instalação de esplanadas, bem como a disponibilização de outros espaços públicos para essa instalação.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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