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VINHAIS: INCÊNCIO EM REBORDELO REACENDEU COM INTENSIDADE

O incêndio deflagrado domingo em Rebordelo, Vinhais, sofreu um reacendimento considerado forte pelos bombeiros, depois de ter sido dado como dominado durante a noite.

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O incêndio deflagrado domingo em Rebordelo, Vinhais, sofreu um reacendimento considerado forte pelos bombeiros, depois de ter sido dado como dominado durante a noite.

As chamas encontram-se a ser combatidas por 271 operacionais, apoiados por 92 meios terrestres e seis meios aéreos.

O fogo, que reacendeu numa zona de mato, encontra-se perto da aldeia de Nuzedo de Baixo, na freguesia de Vale das Fontes, mas ainda não a está a ameaçar.

O presidente da Câmara de Vinhas, Luís Fernandes, afirmou esta segunda-feira que o incêndio já consumiu pelo menos 650 hectares de mato, floresta e área de cultivo, sobretudo castanheiro, vinha, amendoal e alguns apiários.

O incêndio que começou no domingo em Rebordelo, Vinhais, distrito de Bragança, obrigou a que durante a noite cerca de 70 habitantes de Nuzedo de Baixo tenham sido colocados no centro da aldeia, por precaução.

Entretanto, o presidente da câmara de Vinhais já veio confirmar que durante a tarde de segunda-feira, 10 idosos foram colocados por precaução novamente no centro da aldeia.

“Uma das frentes aproximou-se muito e rodeou toda a aldeia de Nuzedo de Baixo. Como forma preventiva, foi ativado o plano Aldeia Segura Pessoas Seguras, que consistiu no confinamento das pessoas num local seguro, no centro da aldeia. Foi uma situação momentânea, por precaução. Quando a frente de fogo foi extinta, as pessoas regressaram às suas habitações com normalidade”, explicou à Lusa o comandante João Noel Afonso, do Comando Sub-Regional das Terras de Trás-os-Montes.

Apesar de dominado durante a noite, mantiveram no local todos os meios no terreno, incluindo os aéreos, para ajudar a consolidar pontos quentes que ainda existem.

Apesar desta medida, as chamas reacenderam esta tarde.

O fogo começou às 16h21 de domingo e chegou a ter três frentes ativas. Às 14h50 desta tarde, de acordo com a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, permaneciam no local 257 operacionais, 89 viaturas e dois meios aéreos.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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