NACIONAL
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: GNR DETEVE 14 SUSPEITOS NA ÚLTIMA SEMANA
Catorze pessoas foram detidas em flagrante delito pelo crime de violência doméstica na última semana, segundo dados divulgados hoje pela Guarda Nacional Republicana (GNR).
Catorze pessoas foram detidas em flagrante delito pelo crime de violência doméstica na última semana, segundo dados divulgados hoje pela Guarda Nacional Republicana (GNR).
As detenções ocorreram na sequência de um conjunto de operações realizadas pelos militares da GNR em todo o país, entre os dias 18 e 24 de outubro, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, bem como a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional.
No total foram detidas 516 pessoas em flagrante delito, a maioria (230) por condução sob o efeito do álcool e por condução sem habilitação legal (104).
Houve ainda 19 pessoas detidas por tráfico de droga, 14 por posse ilegal de armas e arma proibida e 12 por furto e roubo.
Segundo os dados divulgados em comunicado, foram ainda apreendidas 5.356,92 doses de liamba, 118,8 doses de cocaína, 188,7 doses de heroína, 170,2 doses de MDMA, 52 comprimidos de MDMA, 96 armas de fogo e 6.544,37 euros.
Nas operações de fiscalização rodoviária, os militares detetaram 7.276 infrações detetadas, das quais se destacam 775 por excessos de velocidade, 907 por falta de inspeção periódica obrigatória, 334 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização e 316 por falta de seguro de responsabilidade civil.
Houve ainda 274 infrações por uso indevido do telemóvel a conduzir, 259 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei, 237 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha e 223 relacionadas com tacógrafos.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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