REGIÕES
VISEU: URGÊNCIA EM CIRURGIA E ORTOPEDIA ENCERRADA DURANTE A NOITE
A urgência em cirurgia e ortopedia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) estará encerrada à noite durante o mês de novembro e a via verde coronária estará inativa por 12 dias, avisou a administração daquela unidade, que ativou o plano de contingência.
A urgência em cirurgia e ortopedia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) estará encerrada à noite durante o mês de novembro e a via verde coronária estará inativa por 12 dias, avisou a administração daquela unidade, que ativou o plano de contingência.
O conselho de administração admitiu que, “no atual contexto de indisponibilidade” dos médicos, o CHTV assumiu a “responsabilidade de estabelecer um plano estratégico de minimizações dos danos na população”.
Assim, decidiu concentrar “os recursos existentes para o máximo de eficiência assistencial, ativando a resposta em rede do SNS de forma racional, promovendo as transferências para o hospital de referência dos doentes de tratamento urgente”.
Nessa medida, a partir do dia 01 de novembro, quarta-feira, o Serviço de Urgência Polivalente do CHTV “irá ativar o Plano de Contingência, por manifesta incapacidade de assegurar, durante as 24 horas, a escala nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia e a Via Verde Coronária”.
A ativação do plano de contingência implica “o encerramento da urgência das especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia no período noturno, das 19h00 às 08h30, durante todo o mês de novembro”.
As equipas “médicas de Cirurgia Geral e Ortopedia estão completas no período diurno, contando com os elementos regulamentarmente estabelecidos para poderem fazer atendimento no Serviço de Urgência e atividade cirúrgica no Bloco Operatório”.
“No período noturno, das 19h00 às 08h30, o CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] deverá orientar todas as situações de trauma para o hospital de referência — Via Verde de Trauma do CHUC [Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra].
Para estes casos, fica “a cargo da VMER – Viseu [Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Viseu] o eventual acompanhamento pré-hospitalar das situações de maior gravidade”.
“No período noturno, das 19h00 às 08h30, na Urgência Geral, e após observação, os doentes com necessidade de intervenção cirúrgica pelas especialidades de Cirurgia Geral ou Ortopedia serão transferidos para o Serviço de Urgência do CHUC”, apontou.
Já a “Via Verde Coronária vai estar inativa durante doze dias do mês de novembro, o que acontecerá pela primeira vez no próximo sábado, dia 04, sendo responsabilidade do CODU orientar os síndromes coronários agudos para o hospital de referência — Via Verde Coronária do CHUC”.
“Os profissionais médicos do CHTV garantem que todas as situações de emergência médica com risco de vida serão sempre abordadas em equipa multiprofissional com a participação das diversas especialidades, no estrito respeito dos referenciais ético-deontológicos e cumprindo o dever de auxílio”, escreveu ainda a administração.
Ainda assim, “serão de esperar constrangimentos decorrentes da necessidade de algumas transferências inter-hospitalares e o aumento generalizado dos tempos de espera no período noturno”.
O conselho de administração do CHTV, presidido por Nuno Duarte, apelou “à população para evitar o recurso indevido ao Serviço de Urgência, em especial no período noturno, e que recorra sempre ao número 112 para situações urgentes e ao número SNS 24 (808242424) para situações não urgentes, acolhendo as indicações de encaminhamento que lhe forem fornecidas”.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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