REGIÕES
ZERO QUER QUE MINISTÉRIO DO AMBIENTE ALTERE A LICENÇA DA RECIVALONGO
A associação ambientalista ZERO apelou hoje ao Ministério do Ambiente para retirar da licença de laboração do aterro da Recivalongo no Sobrado (Porto), “os códigos de resíduos correspondentes a resíduos orgânicos” para reduzir o problema crónico de poluição atmosférica.
A associação ambientalista ZERO apelou hoje ao Ministério do Ambiente para retirar da licença de laboração do aterro da Recivalongo no Sobrado (Porto), “os códigos de resíduos correspondentes a resíduos orgânicos” para reduzir o problema crónico de poluição atmosférica.
“A ZERO [Associação Sistema Terrestre Sustentável] apela ao Ministério do Ambiente para retirar da licença de laboração deste aterro os códigos de resíduos correspondentes a resíduos orgânicos, que deverão assim passar a ser encaminhados para unidades de tratamento afastadas de povoações”, lê-se num comunicado enviado hoje à comunicação social.
A empresa de gestão de resíduos Recivalongo, localizada no distrito do Porto, foi alvo de processos de contraordenação em 2019 por incumprimentos e tem até ao dia de hoje – 28 de fevereiro — para concretizar as ações e procedimentos que ficou de cumprir e conforme previsto no Manuel de Exploração do Aterro, indicou a 09 de fevereiro o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC).
“A ZERO espera que os representantes do Ministério do Ambiente que vão participar na Comissão de Acompanhamento deste aterro que terá lugar esta manhã em Valongo, possam transmitir essa boa notícia aos habitantes do Sobrado”, acrescenta o mesmo comunicado.
Na opinião dos ambientalistas da ZERO, se o Ministério do Ambiente retirar da licença de laboração os códigos de resíduos correspondentes a resíduos orgânicos seria “dado um passo decisivo para reduzir drasticamente o problema crónico de poluição atmosférica associada à laboração daquele aterro no Sobrado e iria melhorar ” substancialmente a qualidade de vida dos habitantes do Sobrado”.
A ZERO refere que o aterro Recivalongo está situado a cerca de 400 metros de uma povoação e que essa distância “não é compatível com a receção de resíduos biodegradáveis”.
“Mesmo que o aterro funcione nas melhores condições, o facto é que é impossível acabar com a libertação de odores resultantes da degradação dos resíduos orgânicos”, acrescenta a associação ambientalista.
A empresa de gestão de resíduos Recivalongo recebeu em 2018 resíduos de 365 empresas nacionais, que representam 87% do total de materiais depositados naquele aterro, sendo os restantes 13% dos resíduos com origem em países estrangeiros.
Em 2019, a Recivalongo foi alvo de ações “inspetivas” das quais resultou a “identificação de incumprimentos que deram origem a autos de notícia, cujos processos de encontram em fase do direito de defesa por parte do operador”, explicou o MAAC.
Uma das medidas que a Recivalongo está obrigada a cumprir é incrementar a cobertura parcial por telas provisórias da área da atual célula de deposição de resíduos, tendo por objetivo reduzir ao mínimo a área exposta à formação de lixiviado e a área presumível na geração e libertação de odores.
Em 10 de junho de 2019, mais de mil pessoas caminharam nove quilómetros em protesto contra o aterro em Valongo, onde são tratados vários tipos de lixo, desde lamas a amianto, prejudicando “a saúde da população”, descreveu à agência Lusa na altura o presidente da autarquia, José Manuel Ribeiro.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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