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NACIONAL

25% DOS ESTUDANTES APRESENTAM SINTOMAS DE DEPRESSÃO

Um em cada quatro alunos do 7.º ao 12.º ano apresenta sintomas de depressão, com especial incidência nas raparigas, concluiu um estudo da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, hoje apresentado.

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Um em cada quatro alunos do 7.º ao 12.º ano apresenta sintomas de depressão, com especial incidência nas raparigas, concluiu um estudo da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, hoje apresentado.

O estudo realizado no ano letivo 2017/2018, no âmbito do programa “+Contigo”, envolveu cerca de 6.900 alunos, dos quais 6.100 foram validados, segundo o coordenador José Carlos Santos, enfermeiro especialista em saúde mental.

“Há cerca de 26% de adolescentes que tem sintomatologia depressiva, desde leve a moderada e grave, e destes, 600 (cerca de 40%) estão em risco mais elevado de terem comportamentos auto lesivos”, disse o responsável à agência Lusa.

No terreno há nove anos, o programa “+Contigo” tem vindo a crescer de forma progressiva ao longo dos anos, abrangendo escolas das regiões Centro e Sul, Algarve e Açores, mas o objetivo é dentro de dois anos ser estendido à região Norte.

De acordo com José Carlos Santos, “há mais vulnerabilidade nas raparigas no que toca à saúde mental, comparativamente com os rapazes, e há mais vulnerabilidade no ensino secundário do que no terceiro ciclo”.

“Comparativamente aos anos anteriores não há uma melhoria, há alguma estabilidade em termos de números e há um ligeiro da sintomatologia depressiva, sobretudo moderada e grave na avaliação inicial, embora no final tenhamos conseguido reduzir um pouco essa sintomatologia depressiva”, sublinhou.

No entanto, acrescentou, “do ponto de vista da saúde mental não podemos dizer que os indicadores estão melhores, mas sim que houve alguma estabilidade com ligeiro agravamento da sintomatologia depressiva”.

“Quem esteve no projeto melhorou o bem-estar, o autoconceito e o coping [processo cognitivo para lidar com situações de stress], resultados muito evidentes de efetividade do programa, sendo de registar que, nas escolas onde o ‘+Contigo’ está implementado, não houve situações de comportamentos suicidários registados”, frisou.

José Carlos Santos destacou ainda um outro projeto realizado numa escola do Sul em que a equipa do programa foi chamado a intervir devido à existência de três suicídios no ano letivo 2016/17.

“Estivemos lá a intervir no ano passado e, passado um ano, registamos com muita satisfação que não houve repetição de comportamentos suicidários, o que nos deixa muito felizes por termos prevenido algo que é relativamente comum, particularmente entre adolescentes, que é a repetição dos comportamentos de alunos no mesmo contexto”, sublinhou.

O coordenador do programa “+Contigo” revelou ainda que está a causar apreensão o que está a acontecer na Irlanda, onde houve um aumento drástico de suicídios de adolescentes entre os 15 e os 19 anos.

“A história desses adolescentes tinha uma história que é concomitante com a nossa: são adolescentes que fazem cortes, que não têm nenhum acompanhamento do ponto de vista da saúde e que numa adolescência mais tardia cometem suicídio”, referiu José Carlos Santos.

“Isso releva a importância deste projeto, o estarmos atentos a estes jovens que não têm contacto com profissionais de saúde, mas que de facto, como a Irlanda demonstrou nestes últimos três anos, são jovens de elevado risco para comportamentos suicidários”, concluiu.

O estudo foi apresentado hoje durante o VII Encontro “+Contigo”, programa que integra o Plano Nacional de Prevenção de Suicídios, que decorre durante todo o dia na ESE de Coimbra.

College Class

LUSA

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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