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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: QUASE METADE DAS EMPRESAS ESTAVAM ENCERRADAS NA SEMANA PASSADA – CIP

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) apontou hoje que as empresas estão a retomar lentamente a sua atividade, ressalvando que, até à semana passada, 47% estavam parcial ou totalmente encerradas.

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O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) apontou hoje que as empresas estão a retomar lentamente a sua atividade, ressalvando que, até à semana passada, 47% estavam parcial ou totalmente encerradas.

“As empresas estão a retomar a atividade ainda que lentamente. Ainda assim, 47% das empresas estavam, na semana passada, parcial ou totalmente encerradas”, avançou António Saraiva, que falava aos jornalistas numa conferência ‘online’, citando dados de um inquérito desenvolvido pela CIP e pelo ISCTE, que contou com perto de 1.200 respostas.

Segundo os dados avançados, no período em causa, a “quase totalidade” das empresas com possibilidade de recorrer ao teletrabalho, optaram por este regime.

Por outro lado, 88% das empresas inquiridas consideraram que as medidas definidas pelo Governo para a reabertura dos estabelecimentos, na nova fase de desconfinamento que hoje se inicia, são, pelo menos, razoáveis.

O inquérito revelou ainda que “grande parte” das empresas cumprem normas de segurança como utilização de máscaras, higienização das mãos e distância de segurança.

Conforme sublinhou António Saraiva, estes dados revelam que os empresários “estão motivados para a recuperação da atividade em segurança”.

Para este responsável, exemplo desta realidade é a adesão ao programa ADAPTAR, um sistema de incentivos para as micro, pequenas e médias empresas, que tem em vista apoiar a adaptação dos estabelecimentos face à pandemia de covid-19.

“No primeiro dia em que foi lançado, na sexta-feira, recebeu cinco mil visitas e mais de 1.300 candidaturas”, referiu.

Na semana de 11 de maio, 38% das empresas afirmaram já ter pedido financiamento bancário, abaixo dos 40% que responderam afirmativamente a esta questão na semana iniciada em 04 de maio.

A percentagem de empresas que pediu ‘lay-off’ (redução do horário de trabalho ou suspensão dos contratos), por sua vez, também cedeu, passando de 48% na semana de 04 de maio para 43% na seguinte.

Durante a sua intervenção, o líder da CIP disse ainda que quatro em cada cinco empresas continuam a considerar que as medidas e apoios do Governo para enfrentar o impacto da pandemia e a retoma da atividade “ficam aquém das necessidades”, sobretudo pela morosidade e burocracia.

“As empresas continuam a enfrentar dificuldades para ter acesso a apoios e é fundamental podermos apoiar as empresas e proteger o emprego”, considerou.

Neste sentido, os patrões elaboraram um novo conjunto de propostas que vão apresentar, esta terça-feira, ao primeiro-ministro, António Costa, que preveem, por exemplo, o reforço de linhas e seguros de crédito com o objetivo de capitalizar as empresas.

Estas propostas surgem em linha com as medidas que têm sido adotadas por outros Estados-membros, como a Alemanha, para que as empresas portuguesas não fiquem prejudicadas em termos de competitividade, notou António Saraiva.

O inquérito da CIP e do ISCTE sobre a proteção da saúde considerou um universo de 15 mil empresas, tendo analisado uma amostra de 1.179.

Entre as empresas consideradas, 47% integram o setor da indústria e energia, 22% outros serviços e 11% o comércio.

A restante percentagem é divida pelo alojamento e restauração, construção e atividades imobiliárias, atividades de saúde humana, comunicação, agricultura, silvicultura e pescas, bem como transportes e armazenagem.

A amostra é constituída em 41% por micro empresas, seguidas por pequenas empresas (37%) e grandes empresas (5%).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 315.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.

Portugal contabiliza 1.231 mortos associados à covid-19 em 29.209 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 13 mortos (+1,1%) e mais 173 casos de infeção (+0,6%).

O Governo aprovou na sexta-feira novas medidas que entram hoje em vigor, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura das praias para 06 de junho.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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