Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

TROIKA VEIO A PORTUGAL

Técnicos da Comissão Europeia e do FMI estão desde ontem no país. Execução orçamental e problemas do sistema bancário serão alvo de análise aprofundada. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

Online há

em

TROIKA VEIO A PORTUGAL

Os técnicos do FMI, da Comissão Europeia e do BCE já aterraram no Aeroporto da Portela para a quarta avaliação do país depois do programa de assistência financeira. Segundo indicaram fontes das instituições, a missão semestral conjunta começou ontem e vai prolongar-se por duas semanas. Além das contas públicas, a saúde do sistema financeiro será um dos temas acompanhados mais de perto.

“A missão de vigilância pós- programa (PPS) para Lisboa começa hoje [ontem]”, adiantou fonte oficial da Comissão Europeia, acrescentando que os técnicos de Bruxelas irão ter reuniões sobre uma “ampla gama de temas de política económica para avaliar a situação macroeconómica e financeira de Portugal”.

O FMI confirmou também que “a missão está a começar a trabalhar na quarta revisão pós-programa” e que a conclusão está prevista para 30 de junho.

As missões pós-programa servem para os credores avaliarem o desempenho do país depois do programa de assistência que decorreu entre 2011 e 2014. A visita é coordenada entre a Comissão e o FMI mas, além dos técnicos de Bruxelas e de Washington, há pessoal do BCE e do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

OE analisado Embora este exercício seja completamente independente do procedimento por défice excessivo levado a cabo pela Comissão Europeia, algumas questões em análise são comuns, como as contas públicas. Já com dados da execução orçamental até abril, já será possível analisar com pormenor a evolução de algumas rubricas orçamentais mais sensíveis à reversão de medidas, como a despesa com pessoal.

Na última visita, que terminou em fevereiro, a comissão alertava para o “risco de desvio significativo” no défice estrutural previsto para este ano. Já o FMI antecipava que o défice deste ano ficasse em 3,2% do PIB, em vez dos 2,6% indicados no esboço inicial do orçamento – a meta foi entretanto revista para 2,2%, depois de negociações com a comissão.

Na altura, o FMI estava contra algumas de Programa do Governo, já que “a dívida pública elevada deixa pouca margem para flexibilização da orientação da política orçamental”. A organização entendia que Portugal “precisa de consolidar o progresso alcançado na estabilização do nível da dívida pública nos últimos anos com o seu bem-sucedido ajustamento orçamental”. Para o FMI, a continuação destes esforços “ajudará a manter a credibilidade conquistada a muito custo”. E, embora elogiasse o “compromisso das autoridades com a consolidação orçamental de médio prazo”, apontava para riscos na execução orçamental este ano, como os custos adicionais com a semana de trabalho de 35 horas.

Do lado da Comissão Europeia, as reticências face ao cumprimento das metas do Orçamento forma reafirmadas mais recentemente.

As previsões de primavera divulgadas em maio suscitam dúvidas sobre o crescimento económico do país e as contas públicas em Portugal. A CE antevê que a meta de défice para este ano não seja cumprida pelo governo. O Orçamento do Estado prevê que o saldo orçamental atinja 2,2% do PIB, mas Bruxelas espera que este indicador fique em 2,7%.

Bancos preocupam Além das contas públicas, o sistema financeiro também será alvo de análise nesta visita. Já em fevereiro havia receios com o estado de saúde dos bancos do país. O FMI mostrava particular cautelas: “Os balanços dos bancos têm de ser fortalecidos para evitar novas surpresas negativas”, referia o relatório do Fundo.

Desde essa altura, não faltaram surpresas no sistema bancário. A Caixa necessita de uma recapitalização em torno de quatro mil milhões de euros, a desconfiança no BCP está a fazer com que o banco valha menos de dois cêntimos em bolsa e as negociações entre acionistas do BPI para reduzir a exposição a Angola entraram em rutura, fazendo com que os espanhóis do CaixaBank avançassem contra Isabel dos Santos numa OPA à instituição financeira.

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Online há

em

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Online há

em

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X BENFICA


RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS