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INTERNACIONAL

ORGANIZAÇÕES AMBIENTAIS PEDEM LIMITES À PESCA PARA PROTECÇÃO DAS ESPÉCIES

Um grupo de Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) apelou aos governantes europeus para que estabeleçam limites de pesca e minimizem os impactos da atividade no mar profundo, dada a vulnerabilidade das espécies e escassez de ‘stocks’.

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Um grupo de Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) apelou aos governantes europeus para que estabeleçam limites de pesca e minimizem os impactos da atividade no mar profundo, dada a vulnerabilidade das espécies e escassez de ‘stocks’.

O apelo das organizações tem por base um parecer científico publicado na quarta-feira, pelo Conselho Internacional para a Exploração dos Mares (CIEM), e que confirma que a maioria das populações de peixes de profundidade na área da União Europeia (UE) permanece em condições preocupantes e sem dados suficientes para uma avaliação adequada.

Num comunicado conjunto, as ONGA Birdwatch Ireland, Dutch Elasmobranch Society, Ecologistas en Acción, Fundació ENT, Oceana, Our Fish, Sciaena e Seas At Risk apelaram aos governos europeus que “estabeleçam limites de pesca para essas populações que não excedam os pareceres científicos,” e que adotem “uma abordagem precaucional” visando minimizar os impactos negativos da pesca naqueles ecossistemas.

Em causa, segundo as ONGA, está “a grande vulnerabilidade das espécies e habitats do mar profundo”, e o facto de a maioria dos ‘stocks’ de profundidade na Europa estarem “esgotados ou em condições desconhecidas, o que também coloca em risco a viabilidade das comunidades piscatórias que delas dependem”.

No documento, as ONGA apelam aos governantes europeus que respeitem os princípios da Política Comum das Pescas (PCP), ao estabelecer os limites de pesca para as unidades populacionais de profundidade para 2021 e 2022 de acordo com os pareceres produzidos pelo CIEM.

“A Estratégia de Biodiversidade da UE 2030 reconhece que as pescarias selvagens são o principal fator de perda de biodiversidade no mar, o que reduz a resiliência do oceano face ao aquecimento global”, refere Andrea Ripol, técnica de políticas de pesca da Seas At Risk, citada no comunicado.

Ripol apelou para que se ponha fim à sobrepesca nestes ‘stocks’ já este ano, e que sejam proibidas “todas as atividades extrativas prejudiciais no fundo do mar antes de 2030, conforme solicitado por mais de 100 ONG no roteiro definido no Blue Manifesto.”

As organizações lembram que, em 2018, a Comissão e o Conselho europeus não seguiram os pareceres científicos do CIEM para a maioria espécies de profundidade, dando como exemplo de sucesso o goraz nos Açores, um dos poucos ‘stocks’ de profundidade que “mostra que seguir os pareceres científicos e introduzir medidas de gestão adicionais pode beneficiar as populações e o ecossistema, tendo a abundância aumentado para um nível relativamente alto nos últimos anos, o que resulta num aumento nas capturas recomendadas (610 toneladas) pelo CIEM para 2021, comparando com anos anteriores”.

Na situação inversa estão o peixe-espada preto no Atlântico Nordeste e Ártico, em que o CIEM recomenda uma diminuição no limite de pesca, estabelecido em 4.506 toneladas para 2021 e 2022, ou espécies como a lagartixa-da-rocha, para a qual as ONGA defendem que sejam estabelecidas capturas zero.

INTERNACIONAL

GUERRA: RÚSSIA VAI FAZER EXERCÍCIOS NUCLEARES PERTO DA UCRANIA

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia, em resposta a alegadas ameaças de líderes ocidentais contra Moscovo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.

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O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia, em resposta a alegadas ameaças de líderes ocidentais contra Moscovo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.

“Durante o exercício, será tomada uma série de medidas para treinar a preparação e a utilização de armas nucleares não estratégicas”, afirmou o Ministério russo num comunicado publicado na rede social Telegram.

Acrescentou que essa medida foi tomada “por instrução do comandante-em-chefe supremo das forças armadas da Federação Russa”, Vladimir Putin.

Esse treino pretende “manter a prontidão” do exército para proteger o país, “em resposta às declarações com provocações e ameaças feitas contra a Rússia por certos responsáveis ocidentais”, acrescentou o ministério russo.

Os exercícios envolverão a força aérea, a marinha e as forças do distrito militar do sul, que se localiza muito perto da Ucrânia e cobre as regiões que Moscovo anexou.

A data e o local desses exercícios não foram anunciados.

Em outubro de 2023, a Rússia anunciou que Vladimir Putin supervisionou lançamentos de mísseis balísticos durante manobras militares destinadas a simular um “ataque nuclear massivo” a Moscovo.

Durante estes exercícios, um míssil balístico intercontinental Iars foi disparado da base espacial de Plesetsk, no norte da Rússia, e outro míssil balístico Sineva foi lançado a partir de um submarino no Mar de Barents.

A sua organização foi tornada pública no mesmo dia que a câmara alta do Parlamento Russo, o Conselho da Federação, aprovou a revogação da ratificação do Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT).

Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o presidente russo tem falado sobre um possível uso de armas nucleares.

A Rússia implantou armas nucleares táticas na Bielorrússia, o seu aliado mais próximo e vizinho da União Europeia, no verão de 2023.

A doutrina nuclear russa prevê um uso “estritamente defensivo” de armas atómicas, no caso de um ataque à Rússia com armas de destruição em massa ou em caso de agressão com armas convencionais “que ameacem a própria existência do Estado”.

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INTERNACIONAL

ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO

O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

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O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.

O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.

Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.

No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.

O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.

A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.

A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.

No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.

A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.

Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.

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