Ligue-se a nós

NACIONAL

JOVENS DIZEM A MARCELO QUE NÃO SÃO OS ‘BODES EXPIATÓRIOS’ DA PANDEMIA

O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) pediu hoje a ajuda do Presidente da República para mudar o discurso da sociedade para um tom “não paternalista, não moralista, face à juventude”, que sentem ser o “bode expiatório” da pandemia.

Online há

em

O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) pediu hoje a ajuda do Presidente da República para mudar o discurso da sociedade para um tom “não paternalista, não moralista, face à juventude”, que sentem ser o “bode expiatório” da pandemia.

“O CNJ está muito preocupado quando os jovens são um bode expiatório para as questões da pandemia”, disse Rita Saias, presidente do CNJ, durante uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a propósito dos 35 anos do organismo.

Frisando que os dados das autoridades de saúde pública mostram que “os jovens não são os novos polinizadores da covid-19”, Rita Saias pediu a ajuda e a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa.

“Gostávamos que o senhor Presidente nos ajudasse a ter um novo discurso enquanto sociedade, não paternalista, não moralista face à juventude, porque temos a certeza que precisamos de todos e que todos são necessários para encontrar as melhores soluções para esta pandemia”, disse a presidente do CNJ.

Na resposta, o chefe de Estado manifestou a sua preocupação com uma visão sectária do problema.

“Acompanho a vossa preocupação, no sentido de que não se pode recriminar nenhum setor da sociedade portuguesa. Estamos todos no mesmo barco. Eu que pertenço ao grupo de risco, estou no mesmo barco em que se encontram vocês com menos 50 anos de idade. É tão injusto dizer que aqui ou acolá aquilo que se verifica permite dizer generalizadamente que os responsáveis são os do meu grupo de risco, porque não se defendem suficientemente, porque se expõem excessivamente, como dizer que são os jovens que desconfinam rapidamente e em excesso, e em exagero”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Sublinhando que o confinamento português foi particularmente exigente, “um dos mais exigentes da Europa”, cumprido voluntariamente pelos portugueses, e que seria expectável que o desconfinamento trouxesse mais convívio social e maior risco de contágio, contribuindo para um achatar da curva epidémica mais lento, o Presidente da República lembrou também que há franjas da sociedade que nunca pararam de trabalhar e de se deslocar, não tendo tido sequer a possibilidade de confinamento, e consequentemente de desconfinamento.

Marcelo Rebelo de Sousa pediu que se continue a olhar “para este desafio” que se continua a viver de forma “muito serena, muito racional”, atentos a comportamentos adequados e à compatibilização da abertura da economia com a proteção da saúde pública, frisando que esse é um “processo contínuo”.

O CNJ aproveitou o encontro de hoje nos jardins do Palácio de Belém para entregar a Marcelo Rebelo de Sousa um programa com um conjunto de medidas tendo em vista a recuperação económica e social, pensando em questões que afetam a vida e independência dos mais novos, sintetizadas em seis grandes pontos de abordagem, que passam pela promoção de um novo paradigma de emprego, habitação com apoios públicos, “importantíssima para a emancipação” sublinhou Rita Saias, promoção de uma recuperação económica sustentável, recordando que os jovens precisam deste planeta para terem um futuro, mas também a promoção de uma participação “plena e efetiva” dos jovens em processos de decisão.

Esta última reivindicação, sublinhou o chefe de Estado, é “muito justa” e necessária a um processo de rejuvenescimento da sociedade.

“As vezes os regimes esquecem-se que envelhecem. São sempre os mesmos, ou quase sempre os mesmos. E depois ficam muito surpreendidos quando aparecem jovens com 20 anos a quererem ser aquilo que os que têm hoje mais 20, 30, 40 ou 50 anos eram com a idade deles”, disse o Presidente da República, recordando o seu próprio percurso na vida pública, democrática e política, que se iniciou cedo.

Para Marcelo Rebelo de Sousa o processo deve ser de transição, sem substituições diretas de mais velhos por mais jovens, sem segregações, que “não é solução”, mas sim “misturar melhor os menos jovens com mais jovens, deixar que mais jovens ocupem posições relevantes”.

“É um erro criar em relação aos da vossa idade a sensação que têm que esperar meio século para chegar a lugares de responsabilidade”, alertou.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Online há

em

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

LER MAIS

NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

Online há

em

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS