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REGIÕES

AMIANTO SERÁ REMOVIDO EM MAIS DE 250 ESCOLAS DE LISBOA, ALENTEJO E ALGARVE

O ministro da Educação assinou hoje um acordo com 58 municípios para a remoção de amianto em 255 escolas de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, num investimento de cerca de 30 milhões de euros.

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O ministro da Educação assinou hoje um acordo com 58 municípios para a remoção de amianto em 255 escolas de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, num investimento de cerca de 30 milhões de euros.

“São quase 300 obras em todos estes municípios que, de certa forma, vêm reafirmar a nossa escola pública, com uma parceria com o poder local democrático”, disse Tiago Brandão Rodrigues, no Parque da Cidade do Barreiro, no distrito de Setúbal.

O ministro falava na terceira e última cerimónia de assinatura do acordo de colaboração para a remoção de amianto no continente, desta vez com autarquias de Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Alentejo, onde anunciou que serão alocados “cerca de 30 milhões de euros” às intervenções necessárias nestas três regiões.

Já o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, precisou que, dos 58 municípios abrangidos, 16 pertencem à região de Lisboa, 29 ao Alentejo e 13 ao Algarve.

“Estamos a falar de 255 escolas nestas três regiões, em que 163 são na Área Metropolitana de Lisboa, 61 no Alentejo e 31 no Algarve. Estamos a falar de 600 mil metros quadrados de amianto que serão substituídos por outra cobertura”, indicou.

Os governantes esperam que as intervenções decorram “a breve trecho” para que o amianto “faça parte dos livros de História”, mas aproveitaram para tranquilizar os autarcas presentes sobre as regras do acordo de colaboração.

Segundo Tiago Brandão Rodrigues, haverá “maior flexibilidade na calendarização, maior flexibilidade na comparticipação e no trabalho que tem de ser feito para que 100% do amianto possa ser removido em cada uma das escolas, agrupamento e município”.

“Sabemos que é arrojado e complexo de executar, mas é um passo absolutamente decisivo para a erradicação total de todos os materiais com amianto no nosso edificado escolar”, frisou.

A remoção de amianto nas escolas é um programa a nível nacional, com um investimento de 60 milhões de euros, que será financiado a 100% por fundos comunitários e sem contrapartida por parte das autarquias.

Na segunda-feira, o Governo assinou um acordo com 56 municípios da região Centro para a remoção de amianto em mais de 100 escolas, num investimento de perto de 15 milhões de euros.

Já na passada sexta-feira, firmou um acordo de colaboração 58 municípios da região Norte, para a intervenção em cerca de 250 escolas.

De acordo com Carlos Miguel, a nível nacional, serão removidos mais de um milhão de metros quadrados de amianto em mais de 600 escolas.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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